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Marta Melro revela bilhete de professora e assume: “Sinto uma revolta absurda no estômago”

Marta Melro mostra a sua indignação com as condições precárias que vivem os professores e mostra bilhete de uma professora.

Pedro Vendeira
2 min leitura

Atualmente, alguns professores vivem em condições precárias e Marta Melro partilhou no Instagram uma mensagem emotiva de um testemunho de um docente.

Há pouco tempo, a minha mãe encontrou este bilhete que uma professora me escreveu no final do ano. Uma, entre vários professores mágicos que tive o privilégio de ter. Foi minha professora de escola primária e era, há mais de 30 anos, já uma visionária da educação. Marcou todos os que com ela se cruzaram, não tenho dúvidas. A mim, marcou-me para a vida. Que sorte a nossa“, começou por lembrar a atriz.

Marta Melro também mostrou preocupação com a educação da filha, Aurora, de um ano, fruto do relacionamento terminado com Paulo Vintém: “Questiono-me se a minha filha, da maneira que as coisas estão, poderá algum dia ainda encontrar alguém assim. Encontrei nas escolas onde estive (curiosamente públicas) professores que tocaram a vida dos alunos de uma forma que sei que transformaram as pessoas que nos poderíamos vir a tornar. Tive professores poetas, astrónomos, arqueólogos, militares, professores, que, apesar de não estarem nas profissões de eleição, ensinavam com a intensidade de um primeiro amor.”

Em seguida, a artista falou sobre uma notícia que relata o caso de um professor colocado a 430 quilómetros de casa, que tinha inclusive de dormir no carro: “Quando vejo notícias como a que está na imagem seguinte, sinto uma revolta absurda no estômago. Como pode um país tratar assim aqueles que, juntamente com as famílias, são responsáveis pela nova geração? É impensável imaginar como conseguem sequer fazer o trabalho básico, como podem eles ter motivação para continuar a tocar a vida dos alunos? A todos os professores… desculpem! O país não entende o preço do que está a fazer. A fatura virá mais tarde em forma de mentes tacanhas e incapazes de sonhar.

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