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Markl agradece “entusiasmo” pelo regresso do “Taskmaster”: “Este programa é uma felicidade de fazer”

"Não manchemos esse espírito com embirrações", pediu.

Ana Ramos
3 min leitura

Nuno Markl confessou, esta terça-feira, nas redes sociais, que se sente agradecido pelo impacto que o regresso do programa da RTP1 “Taskmaster” está a ter, mas deixou alguns pedidos.

“A quantidade louca de repartilhas do post de anúncio da data do ‘Taskmaster’, tanto entusiasmo – isto deixa-nos genuinamente felizes. Obrigado por isto”, começou por escrever no Instagram.

“Este programa é uma felicidade de fazer e é uma felicidade ver o impacto que tem em vós”, sublinhou Nuno Markl.

“No entanto, tenho de vos pedir que evitem fazer duas coisas neste estaminé, precisamente pelo quanto este programa é felicidade e coisas boas: uma, mensagens de ódio sobre concorrentes passados, presentes ou futuros”, pediu Nuno Markl.

“O mundo – e tudo o que este programa envolve e significa – não precisa disso. Claro que há quem goste mais de umas pessoas e menos de outras. É normal. Mas daí até a coisas que, de vez em quando, se leem, vai um salto maior do que o que o Cândido deu para cima de mim na temporada anterior. Ser tóxico e gratuito é o oposto do que este programa representa”, explicou Nuno Markl.

“Também me encanitam um bocadito as mensagens de ódio para com o original britânico, por duas razões: devemos tudo àqueles mestres. O conceito, as provas – tudo coisas geniais saídas da mente do Alex Horne e sua equipa”, continuou Nuno Markl.

Nuno Markl acredita que “a razão pela qual alguns espectadores de cá não aderem ao original é simples”: “Eles são britânicos, nós somos portugueses. Somos povos diferentes, culturas diferentes, sensibilidades diferentes, humores diferentes. O humor britânico é, como o próprio nome indica, britânico – eu adoro-o desde sempre, mas não funciona para algumas pessoas por estas bandas e não há mal nenhum nisso”.

“O ‘Taskmaster’ original não é mau, nem fraco, nem pior – é diferente e é um dos melhores programas de entretenimento da História. Ainda por cima, não é todo o criador de formato que se dá ao trabalho de falar e dar dicas com os Taskmasteristas dos outros países e de até alinhar em crossovers, como o Alex Horne fez com o Vasco e comigo”, acrescentou Nuno Markl.

“Já fiz parte de muita coisa em TV; o ‘Taskmaster’ tem uma mística especial que senti também quando fiz a série 1986. Um e outro são uma pura alegria de fazer, um prazer, uma paz (até quando levo com coisas e pessoas em cima). A maioria dos nossos espectadores está sintonizada com esse espírito e obrigado por isso. Não manchemos esse espírito com embirrações”, rematou Nuno Markl.

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