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Mário de Carvalho denúncia entidade patronal: “Fui despedido…”

Tiago Ferreira
3 min leitura
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Mário de Carvalho foi despedido do seu mais recente trabalho, no entanto, nunca soube quais eram as suas condições de trabalho.

Mário de Carvalho teve a oportunidade de se juntar à empresa American Vintage, em Lisboa, mas acabou por ser despedido esta quarta-feira, dia 15, depois de não ter celebrado nenhum contrato.

Em declarações exclusivas ao A Televisão, o estilista começou por recordar: “No dia 1 deste mês comecei a trabalhar numa empresa, na Avenida da Liberdade, que se chama ‘American Vintage’. Desde então, como foi prometido um contrato de trabalho. Contrato esse que nunca foi celebrado. Acontece também que em período de entrevista, na primeira entrevista à qual passei logo, esta proposta de trabalho foi prometida no sentido de ser um contrato sem termo, que me agradou bastante, para o posto na Avenida da Liberdade”.

“Acontece que depois me ligam a dizer: ‘Ficaste no trabalho, mas existiu aqui umas alterações entre comunicação e tudo e mais alguma coisa e vais ver flying person entre a loja do Príncipe Real e a loja da Avenida [da Liberdade]. E eu pronto neste momento não tenho grandes opções de escolha, porque sou stylist da família Carreira…”, continuou Mário de Carvalho.

Apesar de estar já a trabalhar na loja, nunca soube quais eram as condições de trabalho. “Ligam-me no dia antes de eu começar a dizer: ‘Olha Mário a final não vais ser a flying person entre a loja do Príncipe Real e a loja da Avenida da Liberdade, vens só para a loja da Avenida da Liberdade. Fui para a Avenida da Liberdade e eu nunca na vida, quando estive vinculado a uma empresa, trabalhei sem um contrato de trabalho, portanto eu estive à espera do meu contrato de trabalho até ontem [14], não sabendo sequer quais é que eram as minhas comissões, estive a trabalhar sem seguro de trabalho, sem ter ido ao médico de trabalho, que são tudo que a lei do trabalhador prevê e antecipa”.

“Eu comecei a juntar as peças à relativamente pouco tempo… eu não precisava deste trabalho, mas foi uma espécie de um escape para a cabeça […] Na segunda-feira, fomos notificados pela empresa que os horários vão mudar e hoje recebo um email a dizer que eu havia sido despedido ao abrigo do artigo 114 do contrato que eu nunca assinei, que eu nunca recebi…”, afirmou em exclusivo ao nosso site.

Mário de Carvalho admite ainda que é muito comum acontecer situações destas durante as épocas festivas: “Esta é uma prática muito comum na época do natal, lojas fazerem este tipo de demissões para fazer coberturas de forma pouco éticas para colmatar algumas falhas”.

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