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Mariana Duarte expõe comentários sobre vitiligo: “Não entendem o quão duro e difícil é aceitar”

"Se não compreendem, não façam este tipo de comentários, nem gozem ou ofendam com este tipo de problemas de saúde", disse Mariana Duarte.

Ana Ramos
3 min leitura
Instagram

Mariana Duarte partilhou um vídeo, esta segunda-feira, nas redes sociais, sobre os comentários negativos que recebe por ter vitiligo.

“Vocês que estão aí desse lado e que já me conhecem, já conhecem a minha história com o vitiligo. Vocês sabem que eu tive um processo muito longo de aceitação e existem pessoas que estão nesse processo de aceitação e, ao verem este tipo de comentários, isso vai fazer com que essas mesmas pessoas se retraiam, que sintam medo de se mostrar e não é suposto isso acontecer. É suposto nós ajudarmos as pessoas a sentirem-se melhor com elas próprias”, começou por dizer a ex-concorrente de “O Triângulo”, na TVI.

“Vocês não entendem o quão duro e difícil é aceitar. Vocês não compreendem, portanto, se não compreendem, não façam este tipo de comentários, nem gozem ou ofendam com este tipo de problemas de saúde. Por favor, não o façam”, apelou Mariana Duarte. “E pensem só, se fossem vocês, se fosse um familiar vosso, um filho vosso a ter vitiligo, vocês gostavam que algum ser humano chegasse e lhes dissesse este tipo de coisas?”, questionou.

Nas stories do Instagram, Mariana Duarte partilhou ainda um dos perfis que, segundo escreveu, “passa a vida” a ofendê-la acerca da doença: “Agradecia que denunciassem a página. Vamos silenciar este ser humano desrespeitoso”.

Mariana Duarte partilhou ainda que o vitiligo apareceu quando tinha 18 anos e que foi “muito duro e difícil de aceitar”: “Procurei apoio médico, usei cremes recomendados, mas não resultou”.

“Desesperei… comecei a ler imenso sobre a doença, a pesquisar possíveis soluções, mas nada me ajudava. Escondia-me, disfarçava as manchas com maquilhagem, autobronzeadores, etc. Até que me cansei de viver assombrada com esta doença que tanto me atormentava e decidi que tinha que aprender a viver assim, visto que não havia solução”, comentou Mariana Duarte.

“Deixei de viver para a doença e ela decidiu ‘deixar de viver para mim’. Foi a partir deste momento que estagnou, que deixei de sentir evolução. Hoje em dia, posso dizer que sou feliz e que sou feliz com vitiligo. Já não me vejo de outra forma, nem quero ficar sem as minhas manchinhas”, rematou.

É um processo difícil, mas possível. Acreditem”, sublinhou Mariana Duarte.

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