Mafalda Castro foi a mais recente convidada do podcast de Rui Maria Pêgo, “Debaixo da Língua”, e recordou a sua passagem pela Rádio Comercial, durante cerca de um ano.
“Foi aquela coisa de cumprir um sonho. Eu também não acreditava que estava na Rádio Comercial, é assim e não faz sentido… Eu, tão nova, na Rádio Comercial… porquê? O que é que eles viram em mim? Porque, para mim, a Rádio Comercial tinha aquela e tem ainda aquela magia de ouvir a minha tia na rádio”, disse a apresentadora.
“Eu associo a Rádio Comercial à minha tia e a um objetivo que eu via como longínquo e, de repente, estava à minha frente”, continuou Mafalda Castro.
“Foi a única vez que eu chorei a assinar um contrato, a seguir! Eu saí daqui a chorar! Foi a única vez porque foi importante, obviamente em relação à minha carreira, mas sentimentalmente, teve uma importância sentimental para mim e isso é raro acontecer, quase nunca”, sublinhou Mafalda Castro.
Sobre a sua saída da rádio, Mafalda Castro afirmou: “Eu não gosto de me sentir em falha, em falta e sei bem os meus limites e, se eu não me conseguir dedicar a uma coisa a 100%, eu acho que não vale a pena”.
“Eu senti que ou falhava com a TVI ou com a Rádio Comercial. Estava sempre em pingue pongue, estava sempre a falhar ou com uma ou com outra. No fim de semana do Meo Kalorama, que eu fiz com a Rádio Comercial, foi o casamento do Bruno de Carvalho e eu não o fui fazer. E eu estava sempre a tomar este género de decisões. Eu adorei fazer, no dia, depois, não me arrependi. Eu estava sempre a ter de fazer uma decisão, mas não por imposição, eu é que me meti nessa situação”, descreveu Mafalda Castro.
“É espetacular, mas chega a uma altura em que já não dá mais porque tu vais criar mau ambiente num dos sítios, no que falhares mais não vão ficar contentes contigo. E eu não quero que as pessoas se sintam defraudadas com as suas expectativas e eu estava a fazer isso. Eu não estou a saber cumprir aquilo que eu sei que consigo cumprir”, considerou Mafalda Castro.
Mafalda Castro acabou por escolher ficar na TVI, pois tinha “outros projetos lá que já tinha contratualizado”. “Custou-me, na altura, muito e, às vezes, ainda penso assim: Eu quero muito voltar a fazer rádio”, rematou.
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