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Mafalda Castro indignada: “Não consigo não vir aqui dizer alguma coisa”

"Acabei de receber um telefonema da minha mãe."

Ana Ramos
3 min leitura
Instagram

Mafalda Castro mostrou-se, esta segunda-feira, através das redes sociais, indignada com o estado do Sistema Nacional de Saúde.

“A minha mãe tem esclerose múltipla (uma doença autoimune e degenerativa). É seguida há sete anos no Hospital de Cascais. Hoje, chegou lá e soube que não havia nenhum neurologistas, que tinham todos saído, não podendo ser seguida, ter medicação ou alguma urgência”, escreveu nas stories do Instagram.

“Acabei de receber um telefonema da minha mãe e não consigo não vir aqui dizer alguma coisa, porque as redes sociais também servem para isso”, começou por dizer Mafalda Castro.

“Recebi um telefonema da minha mãe a dizer que saiu agora do Hospital de Cascais e que não há um único médico em Neurologia disponível para acompanhá-la no Hospital de Cascais”, revelou Mafalda Castro, referindo que a mãe “precisa não só de medicação, mas também de ser seguida pelo neurologista que não há no Hospital de Cascais”.

“Não sabem o que é que vão fazer, não sabem se há algum médico para poder acompanhá-la, portanto, se a minha mãe tiver alguma urgência, ou qualquer pessoa com esta doença ou outra doença neurológica não poderá ser acompanhada nem sequer em urgência no hospital de Cascais”, confessou Mafalda Castro.

“Nós sabemos, obviamente, o estado do Sistema Nacional de Saúde, isto é só mais uma. Os médicos saíram e foram para hospitais privados, como era de esperar. Sabemos todos o estado do SNS, portanto, nada de novo nestes dias, infelizmente, só que não há sequer nenhuma previsão de quando é que isto pode ter alguma solução, se vai ter alguma solução”, continuou Mafalda Castro.

“Mesmo no próprio hospital incentivaram a falar com os meios de comunicação, porque, na realidade, não há nenhuma solução à vista, nem para ela ter medicação, que também é muito grave, nem para ser acompanhada, nem para serviços de urgências. Portanto, olhem, aqui estou a falar sobre isto porque, se não falarmos, pelos vistos, não chega a lado nenhum e não há solução para ninguém. E nem todos temos, infelizmente, opção de ir ao privado em situações de urgência sequer. Acho que é alguma coisa que temos que falar e fazer alguma coisa sobre isto”, rematou Mafalda Castro.

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