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Mãe do rapper David Mota conta detalhes sobre a noite do desaparecimento

Duarte Costa
3 min leitura
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O rapper desapareceu entre os dias 14 e 15 de março. Passou-se um mês e nada se sabe sobre o seu paradeiro. No ‘A Tarde é Sua’ desta quarta-feira, na TVI, a mãe do jovem contou vários pormenores sobre a noite do desaparecimento.

Segundo Filomena Mota, o filho esteve em casa durante todo o sábado, 14. Estava “um pouco preocupado”, já que os “todos os concertos que ele tinha foram cancelados”. Ainda nesse dia, ele recebeu a visita de um amigo. Ambos terão saído por volta das 23:30, altura em que ouviu a porta a bater. Nunca mais viu David.

Já de madrugada, pelas 02:00 horas, uma vizinha telefonou-lhe a perguntar se estava tudo bem com o jovem. Filomena pensava que este estava na cama. Foi lá ver. Quarto vazio. À entrada do prédio encontrou o chapéu e os chinelos do filho. E mais estranho ainda: salpicos de sangue no interior do elevador. Chamou a polícia.

“Disseram que não podiam fazer nada porque não sabiam se aquele sangue era do David ou de outra pessoa qualquer. Disseram que não podiam fazer nada e que se iam embora”, lamentou. Mas uma novidade – deveras desagradável – chegou ainda nessa noite. Uma rapariga, com quem o músico se encontrou, telefonou para o telemóvel deste, que se encontrava em casa, e deu alguns detalhes a Filomena.

“Era uma rapariga que eu não conhecia. Disse que vinha a entrar em casa com ele e que apontaram uma arma ao David. Eram dois indivíduos encapuzados, todos tapados, e ela disse que não tinha conseguido ver nada. Apontaram uma arma ao David e mandaram-na embora”, revelou na entrevista a Fátima Lopes.

No dia seguinte, Filomena prestou declarações às autoridades. A casa foi-lhe assaltada durante esse período de tempo. O dinheiro e o ouro do filho desapareceram. Desde então, só voltou a ter mais uma pista em relação ao que aconteceu: foram encontradas imagens que provam que David foi agredido num túnel. Nada mais se sabe. Nem os motivos. Nem onde está. Nem mesmo se ainda está vivo.

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