Luísa Villar esteve, esta quarta-feira, na “Casa Feliz”, da SIC, para falar sobre a sua participação no “Hell’s Kitchen”.
“O ‘Hell’s Kitchen é o oposto daquilo que a cozinha é para a Luísa”, afirmou Diana Chaves. “Exatamente! Tiraste-me as palavras da boca”, comentou a apresentadora do “Mesaluisa” e mãe dos artistas Luísa e Salvador Sobral.
“Tudo o oposto! É a mil e não tens tempo para inventar nada, nem tempo nem podes, é o que é. Cada dia que lá estou, acho que nem sei cozinhar, não é isto que eu quero para a minha vida, porque aquilo é uma violência”, continuou Luísa Villar.
“Nunca fui a uma cozinha de um restaurante. Eu cozinho em casa porque gosto, para os meus amigos, tranquilo. Tenho o tempo que tenho. Mesmo para os meus turistas, eu estou ali na boa. Eles estão de férias, não têm pressa. Já fiz sete pratos diferentes para os meus turistas numa hora e meia, mas é na boa, não é em stress, em equipa, pensando que, se tu falhas, os outros todos falham”, relatou Luísa Villar, referindo que também teve de se adaptar ao facto de trabalhar em equipa e de se guiar por receitas que não são suas e são de “alta cozinha”, em máquinas que nunca “tinha visto na vida”.
Luísa Villar recordou que o primeiro dia “ainda foi fixe”: “Foi aquele em que nós cozinhámos os nossos pratos, é aquela cozinha espetacular e conhecê-los a todos, que eu não conhecia ninguém, só conhecia o Granger”.
Contudo, hoje em dia, sempre que está “sempre enervada ali”: “Eu tenho pesadelos à noite! Acordo à noite! Falam o melhor prego e parece que, naquela altura, não sei o que é um prego, não sei fazer um bife, tudo se me apaga. Depois, acordo à noite ‘Devia ter feito assim’”.
“Portanto, tudo o que eu faço ali é uma vergonha, porque eu fico tão enervada que parece que não sei fazer nada. É estranhíssimo”, concluiu Luísa Villar.
Luísa Villar contou ainda que decidiu participar no programa porque é “uma desassossegada”: “Achei que era engraçado, sei lá, experimentar. Como sou nova e inconsciente”. “Achei ‘por que não?’. E eu sempre tive esse sonho de ver como é que funcionava uma cozinha de um restaurante a sério. E, bolas, o chef tem uma estrela Michelin, se há uma cozinha a sério, é a dele”, indicou.
Veja aqui uma parte da conversa.
