Joana Albuquerque, concorrente do ‘Big Brother’, disse que Bruno Savate era homossexual. Noélia questionou o colega sobre o assunto. Luís Borges comentou o tema.
O momento foi discutido no programa e Luís Borges deu a sua opinião sobre a atitude de Noélia. “Acho que é um bocado desnecessária aquela pergunta da Noélia, se ele é ou não é”, começou por dizer.
“Eu e o Crispim somos homossexuais e às vezes as pessoas têm realmente de se pôr no lugar das outras. Muita gente ataca-nos porque nos veem na televisão e dizem: ‘Olhem aqueles paneleiros, aquelas bichas’, referiu.
O modelo recordou depois momentos da sua infância: “Eu gostava que elas passassem 24 horas da nossa vida, quando tínhamos para aí 17 anos”.
“Falo por mim, em Castelo Branco, quando tinha 18 anos e eu não me conseguia assumir. Vivia preso no meu corpo e não podia falar com os meus pais, com os meus irmãos, com os meus amigos. Ia ser gozado, realmente eu sentia-me diferente, mas não me podia abrir”, disse ainda.
O modelo falou ainda da atitude do pai: “O meu pai disse uma vez isto em casa, por isso é que eu nunca me assumi, que ‘eu não tenho paneleiros na família’. Dizeres isto a um filho é muito duro”.
Ao vir para a capital, tudo mudou: “Quando vim para Lisboa, voei. Eu comecei a ser o Luís Borges”.
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