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Lili Caneças recorda casamento de 17 anos: “Não havia carinho, não havia amor, não havia nada”

"Eu era profundamente infeliz porque eu achava que o meu ex-marido me odiava."

Ana Ramos
4 min leitura
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Lili Caneças esteve, esta quinta-feira, à conversa com Júlia Pinheiro, na SIC, em dia de aniversário, e recordou o casamento de 17 anos ao lado de Álvaro Caneças, que faleceu em 2022.

Depois de o ter conhecido, três meses depois, “estava casada”. Lili Caneças contou que achava o ex-marido “uma brasa”: “No fim daquele jantar, olhei para o homem e disse ‘o homem é lindo, o homem tem um Jaguar branco cabriolet que não pode ser mais bonito, está apaixonado por mim, babava, queria ter filhos comigo’”.

“Eu disse: ‘Olha, vou largar a TAP’. Porque eu já ia para a Pan American. Portanto, era o meu sonho ir para Nova Iorque, ir para a Pan American, mas, de facto, em três meses, o Álvaro virou-me a vida completa”, recordou Lili Caneças.

Do casamento de 17 anos, nasceram dois filhos: “A melhor coisa da minha vida”.

Contudo, a socialite confessou que não era feliz naquela relação: “Não era feliz, porque o meu ex-marido, daquele charme todo que fez comigo durante os três meses para casar comigo, que ele disse ‘Esta mulher vai ser a mãe dos meus filhos’, depois, nunca mais fez charme nenhum. Eu, no fim de 17 anos, disse: ‘O que é que eu fico aqui a fazer numa casa linda, (…) decorada por mim, com uma pessoa que não fala comigo?’”.

“Ele praticamente não falava comigo e, só depois de me divorciar, é que eu percebi que o problema dele não era falta de amor. Quando quis casar muito, muito comigo, naqueles três meses, deixou-se… ‘eu tenho de convencer esta mulher que esta mulher vai ser minha’, mas, depois, disse: ‘Esta é uma inútil, que não sabe fazer nada, nunca fez uma cama na vida, nunca fez um ovo estrelado na vida. Não me vai deixar é nunca’”, contou Lili Caneças.

“Enganou-se, porque eu sou uma guerreira! E disse: ‘Eu não estou feliz’. Uma vez, disse ao Álvaro: ‘Não me sinto feliz’. Quem não está bem muda-se! Pronto, mudei-me para a Gandarinha, onde ainda vivo”, continuou Lili Caneças, referindo que a sua filha foi viver consigo e o filho ficou com o pai.

“Num dia, estava em Portofino [Itália]. No outro dia, estava em Colares [Sintra] a vender camisolas”, acrescentou.

“Eu era profundamente infeliz porque eu achava que o meu ex-marido me odiava. Não havia carinho, não havia amor, não havia um ‘amo-te’, não havia nada. Havia dinheiro. (…) Agora, carinho, amor, sentir-me amada, aquela paixão que eu sonhava um dia. (…) Portanto, coisa de amor, de paixão, de me sentir amada, eu nuca senti do lado do meu ex-marido, o que foi uma pena”, rematou Lili Caneças.

Lili Caneças afirmou que nunca teve dúvidas da decisão que tomou e que escreveu no seu diário para nunca se esquecer: “Escrevi ‘não posso ser mais infeliz do que neste momento me sinto’, que era para, se alguma vez me arrependesse, dizer ‘não, Lili, está aqui escrito’”.

Veja aqui uma parte da conversa.

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