Kura decidiu partilhar, esta quarta-feira, nas redes sociais, uma reflexão sobre a utilização do telemóvel por parte dos espectadores em atuações.
“Queria falar-vos de alguns comentários que têm aparecido em alguns sets, em alguns vídeos que eu tenho feito upload, especialmente no YouTube, que dizem: ‘Ah! Mas é só pessoas a filmar, estão sempre agarradas ao telemóvel, não dançam, não se divertem’”, começou por dizer o DJ.
“Se vocês virem, nem que sejam 15 minutos do vídeo, com alguma atenção, veem que não é isso que se passa! É normal que as pessoas filmem a abertura, filmem alguns momentos e, realmente, sim, estão a filmar, estão a guardar esse momento para si e estão a replicá-lo nas redes sociais”, continuou Kura.
“Mas, na maioria dos casos, estão a dançar, estão a divertir-se, por isso é que ficaram lá mais de oito horas a ouvir músicas, não ficaram oito horas agarradas ao telemóvel”, completou Kura.
De seguida, Kura comentou que é “interessante” refletir sobre este fenómeno: “Temos de saber adaptarmo-nos à nova realidade”. “Além de as pessoas se estarem a divertir, elas vão replicar este momento nas redes sociais e mais pessoas vão começar a conhecer o trabalho e vão começar a conhecer aquela experiência e, se calhar, vão querer vivê-la ao vivo. E isso, para nós artistas, é bom, portanto, não podemos vê-lo de uma forma negativa”, sublinhou.
“Basicamente, temos de saber ver as coisas com um olhar novo, não estar agarrado ao passado e a nova realidade é esta, que as pessoas gostam de guardar os seus momentos, gostam de partilhar nas redes sociais. E, para os artistas, isso é importante porque está a divulgar o nosso trabalho, mais pessoas vão conhecer o nosso trabalho, mais pessoas vão ter vontade de viver aquela experiência”, descreveu Kura.
“Cabe a cada um fazer aquilo que lhe apetecer da sua vida. Se as pessoas querem estar ali com o telemóvel, estão. Não estão a incomodar ninguém. Se vocês não gostam disso, não o façam”, afirmou Kura nas stories do Instagram.
“Temos de olhar as coisas de um modo um bocadinho mais livre! Deixem as pessoas fazer o que elas quiserem! Eu não me importo, eu agradeço até que filmem, porque, se estão a filmar, é porque gostam e porque estão a dar valor ao trabalho e as pessoas expressam da maneira que quiserem”, destacou Kura.
