Em lágrimas, Judite Sousa afirma: “Fui humilhada pelos meus colegas…”

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Judite Sousa esteve à conversa com Júlia Pinheiro esta sexta-feira, dia 20 de janeiro, para falar do seu novo livro ‘Pedaços de Vida’. A jornalista ficou em lágrimas ao falar dos ‘ataques’ que sofre, desde a morte do filho, nas redes sociais.

Judite Sousa escreveu o 11.º livro em apenas cinco meses. A jornalista explicou a Júlia Pinheiro que os primeiros capítulos foram dedicados ao filho e emocionou-se ao falar das críticas de que é alvo e à forma pouco simpática como alguns colegas de profissão a trataram.

“Eu precisava de honrar a memória do meu filho. Desde que o meu filho morreu, eu sinto que se gerou um movimento, que eu não sei identificar, no sentido de não quererem que eu voltasse a trabalhar. Eu sinto isso desde o dia 29 de junho de 2014 [dia que o filho morreu]”, começou por dizer.

“Sinto que houve pessoas, nas mais diversas áreas, nas mais diversas redações, que entenderam que eu não devia de trabalhar mais. A verdade, é que desde essa altura, comecei a sentir um assédio por tudo o que fazia e por tudo o que eu dizia”, acrescentou, realçando que tudo o que dizia era atacada.

 A jornalista emocionou-se ao recordar as críticas de que foi alvo quando elogiou uma empregada doméstica. “Fui humilhada durante três semanas pelos meus colegas, fui humilhada, chamaram-me racista. Pensaram em organizar uma manifestação. Aquilo que eu senti foi que apanharam as minhas fragilidades emocionais, depois da morte do meu filho, para me atacarem de todas as formas e mais algumas”, continuou.

Em lágrimas, Judite Sousa garantiu que ao contrário do que a imprensa fala, o filho não consumia substâncias ilícitas e não foi apoiada pelos colegas. “Que mal é que eu fiz ? Faltaram-me abraços, faltou-me carinho. Eu recebi pedras”, desabafou, visivelmente emocionada.

A convidada lamentou ainda que o funeral do jovem não tenha sido privado, uma vez que, na sua opinião, muitas pessoas foram apenas ‘para a foto’. “Eu não quero mais ser vítima de cyberbullying”, disse, em lágrimas.

 

 

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