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Judite Sousa recorda a morte do filho e revela mágoa: “Eu não fui uma mãe presente…”

Judite Sousa recordou a morte do único filho e falou sobre o processo de luto...

Sara Almeida
3 min leitura
Reprodução/Redes Sociais

Judite Sousa deu uma entrevista a Duarte Siopa para o ‘Manhã CM’, da CMTV.

Esta quinta-feira, dia 8 de fevereiro, foi para o ar no programa ‘Manhã CM’, da CMTV, alguns excertos da entrevista de Judite Sousa a Duarte Siopa. A jornalista recordou a morte do filho e fez novas revelações sobre o seu estado.

“Eu trabalhava imenso, eu saía de manhã e vinha à noite. E viajava muito. Eu não fui uma mãe presente durante muito tempo”, começou por dizer com alguma mágoa.

“O André era a pessoa mais bem disposta do mundo”, explicou. A jornalista contou que o filho não ficou afetado pelo divórcio com Fernando Seara.

 No dia em que o filho único, Alexandre, morreu, Judite revelou que teve um pressentimento que o acidente tinha sido grave. Recorde-se que Alexandre morreu em 2014, depois de uma queda para uma piscina, onde ficou submerso durante 15 minutos. “Eu tive um pressentimento. As mães sentem tudo. Senti-me indisposta. Era o meu único filho”, recordou.

Já em estúdio, Adriano Silva Martins comentou as mais recentes declarações: “É muito complicado para uma mãe que perdeu um filho ter que ouvir todas as coisas que se disseram. Já em vida dói”. Na imprensa circulava capas de revistas frequentemente onde diziam que Alexandre era boémio e que tomava drogas ilícitas.

“Quando a Judite diz que não foi uma mãe presente, pode não ter sido fisicamente, mas acho que amor não faltou”, comentou Filipa Castro.

O dia da morte do filho

Judite Sousa foi para o hospital com o ex-marido, quando soube que algo tinha acontecido ao filho, Alexandre. A jornalista falou com um médico para a deixarem ver o filho, e o médico respondeu-lhe que Alexandre estava em morte cerebral.

“Agora, oito anos depois, eu teria feito uma cerimónia privada. Arrependo-me. O meu filho se fosse vivo, quereria que o momento do seu falecimento fosse privado”, recordou.

Depois da morte do filho a jornalista entrou numa depressão profunda e foi ‘abandonada’ por alguns amigos. “Só se não fosse humana é que não ficava doente. E uma pessoa quando fica doente a este nível, não quer ver ninguém, não quer falar com ninguém. Eu quero morrer, eu quero desaparecer deste mundo, muita gente não compreendeu isto. E por isso é que senti necessidade de escrever o livro”, explicou. 

“Já não é a mesma Judite que eu conheci… Aquela força de viver… A Judite já não é a mesma”, referiu Duarte Siopa em lágrimas. “A Judite está a sair agora [da depressão], está melhor. Mas é uma mulher que se sentiu abandonada”.

“Parte da Judite deve ter ido com o filho. Parte dela também morreu”, acrescentou Filipa Castro.

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