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Juan Carlos investigado por causa de offshore e de amante

A. Oliveira
2 min leitura
EFE

Há um novo caso a abalar a casa real espanhola. Depois de ter sido noticiado que o rei emérito Juan Carlos I doou 65 milhões de euros a uma amiga íntima, apontada como sendo Corinna Larsen, eis que uma transferência de 100 milhões de dólares (89 milhões de euros) salta à vista e está a ser investigada pelas autoridades suíças e espanholas. 

O procurador-geral de Genebra está a investigar a transferência na ordem dos 89 milhões de euros, fruto do acordo bilateral entre Espanha e a Arábia Saudita. O Ministério Público suíço, de acordo com o El Confidencial, acredita que o dinheiro terá chegado ao rei após o recurso a vários testas-de-ferro e a uma offshore.

Ora, as autoridades questionam o motivo de parte desse dinheiro (cerca de 65 milhões de euros) terem sido doados a Corinna, cinco meses depois do acidente de Juan Carlos em África e um ano antes da alegada relação ter terminado. Agora, é o filho da mulher, Alexander Kyril zu Sayn-Wittgenstein, e a relação deste com o pai do rei espanhol que está a ser investigada.

A mãe revelou que a prenda terá sido entregue como consolação depois do jovem não ter conseguido fazer o safari prometido pelo então rei espanhol, que havia tido um acidente durante uma viagem ao Botswana em 2012. O advogado da mulher, citado pela agência EFE, avança ainda que a “doação” terá sido motivada pelo “carinho” que Juan Carlos sentia pela mulher e pelo filho, algo confirmado por uma fonte próxima do rei emérito, que destaca o papel de Juan Carlos na vida do jovem entre 2009 e 2012.

Ainda na sequência destas revelações, sabe-se que Corinna está a ponderar denunciar Juan Carlos e Félix Sanz Roldán, ex-diretor do Centro Nacional de Inteligência (os serviços secretos espanhóis) por ter sido ameaçada em Londres, devendo-se tais ameaças ao facto de ter na sua posse segredos de Estado.

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