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José Raposo recorda o amigo e o ídolo: “O Nicolau Breyner encarnou o ser perfeito”

Duarte Costa
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José Raposo não poupou nas palavras para elogiar Nicolau Breyner, ator que morreu há seis anos, no dia 14 de março de 2016, aos 75 anos, na sequência de um ataque cardíaco.

“O Nicolau Breyner deixou-nos faz hoje seis anos! Eu era seu amigo e tive por isso o privilégio de conviver com um ídolo! Um ídolo da arte que escolhi abraçar, e um ídolo da arte de viver”, destacou José Raposo, esta segunda-feira à noite, na rede social Instagram.

“O Nico encarnou o ser perfeito, com a sua simplicidade, a sua desconstrução das coisas que para nós são certinhas, a sua descomplicação de tudo, a sua displicência que estava sempre correta, o seu cavalheirismo, a sua cultura, a sua inteligência, a sua generosidade, a sua anarquia, o seu asco à equação estupidez+incompetência+mau carácter+hipocrisia, tudo elevado ao quadrado, o seu talento insubstituível que tanta falta faz a este país que não soube ainda agradecer-lhe convenientemente…”, acrescentou.

“E publico aqui uma cena dele na revista, pois o Nico foi também um dos grandes protagonistas deste género tão mal tratado, de que muito falávamos. Ele representou várias vezes em teatros do Parque Mayer, de 1962 a 1984! E era um assíduo tertuliante parquemayerano! Tantas saudades tuas, Nico…”, completou.

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