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José Raposo recorda projeto que criou com Maria João Abreu: “Maravilhosos tempos”

Duarte Costa
3 min leitura
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José Raposo e Maria João Abreu criaram juntos a produtora Toca dos Raposos, em 1998. O primeiro espetáculo foi a revista “Isto Vai Com Elas!”.

“ISTO VAI COM ELAS! – Eu e a Maria João criámos uma produtora em 1998, a Toca dos Raposos, para produzir espetáculos. E o primeiro foi uma revista para andar em tournée, que o Mário Raínho encenou, e escreveu os textos com o Francisco Nicholson”, lê-se no início de uma publicação que José Raposo partilhou na rede social Instagram.

“O Marlo José, que entrava na revista, outro dia mandou-me o cartaz do Isto Vai Com Elas! A tournée durou um ano, éramos uma família, o quartel-general era na nossa casa do Cartaxo, onde ficavam muitas vezes os artistas e técnicos. Para além de mim, da João e do Marlo, entravam também a Cristina Oliveira, o António Rocha, e as bailarinas russas Irina, Helena, Nathalie e Inna, que também coreografava”, recordou.

“Passado esse ano, o Hélder Freire Costa, empresário do Teatro Maria Vitória, convidou-nos para co-produzirmos a revista no teatro, com as respetivas adaptação e estruturação necessárias… e assim nasceu a revista Ó Troilaré, O Troilará…!. Foram maravilhosos tempos!”, suspirou.

“Nessa tournée, os meus filhos e o meu sobrinho Gonçalo (hoje chefe luminotécnico de produções da ficção), miúdos, iam connosco e faziam assistência aos técnicos… e os técnicos eram o Rocha, que além de representar era o diretor técnico, o João Santos, hoje um dos nossos melhores desenhadores de luz de teatro, o Vasco Morgado Jr., que agora é o presidente da Junta de Freguesia de Sto. António, em Lisboa, e o Serginho, câmara de televisão. Ah!, e o cartaz foi desenhado por um fantástico cenógrafo/pintor/figurinista/poeta que faleceu em 2001, e fez trabalhos plásticos maravilhosos, e caricaturas geniais! Chamava-se Jorge Rosa. A minha homenagem a ele, ao António Rocha e ao Francisco Nicholson, que de todos os que estiveram ligados a este ato de amizade – que foi o que este projeto foi – são os que já não posso abraçar, mas que estarão para sempre no meu coração!”, acrescentou ainda José Raposo.

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