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José Condessa sobre “Rabo de Peixe”: “É um sonho tornado realidade”

"Acho que é aquele projeto que eu sempre ambicionei ter e não saberia sequer que era possível."

Ana Ramos
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José Condessa esteve, esta terça-feira, à conversa com Manuel Luís Goucha, na TVI, e falou sobre o sucesso da série “Rabo de Peixe”.

Já foi anunciado que vai haver segunda temporada da série e o ator comentou: “Vamos começar agora a filmar… eu nem sei se posso dizer datas”.

“Abriu muitas portas o sucesso de ‘Rabo de Peixe’ e é uma das coisas que me orgulha sem ser só o ego de ‘nós fomos, nós fizemos’ a nossa série. ‘Rabo de Peixe’ abriu muito o mercado português para as plataformas que agora olham para Portugal como ser possível também um mercado novo e que sabem fazer, só precisamos de lhes dar condições. Porque, nós, talento temos há muitos anos e muito, felizmente”, comentou José Condessa.

“Mas ‘Rabo de Peixe’ é um sonho tornado realidade. Acho que é aquele projeto que eu sempre ambicionei ter e não saberia sequer que era possível”, afirmou José Condessa.

José Condessa confessou ter “muitas saudades” do local e das pessoas que lá encontrou e com quem fez amizade, sublinhando a “alegria que eles têm de viver”: “Cheguei a voltar lá algumas vezes”.

“Eu sei a importância que foi aquela série na comunidade. Ao contrário do que muita gente dizia ao início, aquilo abriu e mudou muito as mentalidades. Já nem falo só da questão do turismo e de tudo isso que agora mexeu e começou a fazer mexer a vila e ainda bem, falo também da mentalidade das pessoas”, referiu José Condessa.

“Rabo de Peixe só era falado pelas razões negativas, ou pela história da droga, ou pela pobreza, ou pela altura do Covid, em que houve o cerco a Rabo de Peixe e, de repente, agora, fala-se como uma questão de orgulho. Lá fora, se falares de Rabo de Peixe, ninguém vai saber essas histórias a não ser: ‘Uau! Aquela série! Aquele sítio bonito’”, continuou José Condessa.

“Isso, para mim, é uma mudança também enquanto agente de mudança. Nós, atores, somos agentes de mudança na sociedade. Isto também faz parte dessa mudança”, acrescentou José Condessa.

“O que eu gostava era de deixarmos de exportar só talento e exportarmos só as nossas produções, seja em televisão, seja em cinema, seja em séries, exportar aquilo que é nosso”, rematou José Condessa.

Veja aqui uma parte da conversa.