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José Cid arrasa Tony Carreira

Pedro Vendeira
3 min leitura

José Cid ganhou recentemente o Globo de Ouro Mérito e Excelência. O cantor esteve à conversa com a revista TV Guia onde confirmou «Já tenho 30 concertos agendados para o verão e, entre eles, vou estar no São João no Porto».

Recentemente Tony Carreira lançou a sua biografia, onde Cid foi um dos principais visados. «Gosto de separar águas: há o homem e há o artista. Por mais que diga cobras e lagartos sobre mim, continuo a achar o José Cid um artista talentoso, mesmo que a criatividade dele não tenha estado no seu melhor ao longo destes últimos anos», contou o cantor no lançamento da sua biografia.

José Cid não perdeu tempo em responder «Só sou invejoso da popularidade que ele tem sem ser nada. Nunca vi o Tony Carreira a cantar em direto na televisão, por exemplo. Nunca o ouvimos falar sobre música. Quando fala é para falar dele e da família, da mulher, do divórcio, dos filhos», atirando de seguida «O Tony Carreira nem sequer é cantor, é um produto de marketing. Diz que não faz plágios quando os plágios são mais do que óbvios. Depois já diz que adaptou as músicas. Eu também podia ir buscar o tema New York, New York, do Frank Sinatra, e dizer que aquilo era meu.»

Tony Carreira quis responder às afirmações de Cid. «Até admiro um músico que passa a vida a falar mal de mim. Mas é deselegante, fala mal de todos os que têm mais sucesso do que ele.», mas José Cid não se mostrou sentir incomodado com as duras palavras do interprete de O Homem que Sou: «Ficaria ofendido se fosse músicos e verdadeiros cantores a dizer essas coisas sobre mim. Ficaria ofendido se ouvisse o Jorge Palma a dizer essas coisas. O Carlos do Carmos, o Paulo de Carvalho, o [Luís] Represas… Assim não, não fico nada ofendido. Quem me ataca dá um tiro no pé, porque eu continuo a fazer concertos para milhares de pessoas.», explicando de seguida: «Sou capaz de dar um concerto de duas horas e meia, a abrir – porque a minha voz é a abrir – para milhares de pessoas e ninguém arreda pé. A malta fica ali a dançar e a cantar e não preciso de organizar excursões nem oferecer bilhetes, porque o público aparece sempre. E isso é que é uma verdadeira panaceia para a minha alma», concluindo «Isto é que é ser um cantor verdadeiro».

 

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Amante da tecnologia e apaixonado pela caixinha mágica desde miúdo. pedro.vendeira@atelevisao.com