Jorge Guerreiro participou, esta segunda-feira, numa emissão especial da Rádio Renascença sobre as festas de Santo António, e conversou com “As Três da Manhã” sobre o início da carreira.
“Na tua carreira, a explosão vem um bocadinho mais tarde. Tu ainda estavas à espera que isto acontecesse ou já tinhas perdido um bocado a esperança?”, questionou Joana Marques.
Jorge Guerreiro contou que trabalhava num call center, onde, entre outras campanhas, vendia produtos da Viva Melhor: “Vendi imenso Calcitrin. Era uma loucura”. “Eu começava a falar e, às tantas, eram as pessoas a falar da vida delas”, contou.
“Durante muito tempo, a minha vida era trabalhar no call center, de segunda a sexta-feira, e, depois, os concertos ao final de semana e as televisões e etc. (…) No meu início, não tinha muito trabalho a nível da música. O call center era o meu ordenado fixo e certo. Durante algum tempo, não queria arriscar viver só da música, porque o meu objetivo era sempre pagar as minhas contas e ter tudo certinho”, referiu Jorge Guerreiro.
“Depois, houve ali uma altura em que eu ia fazer dois concertos fora, no Canadá e nos EUA, em que eu precisava de uma ausência de 15 dias. O call center era incrível, porque eu podia ausentar-me e, depois, voltar. Ou seja, o meu lugar estava sempre quentinho”, recordou Jorge Guerreiro.
O cantor falou ainda sobre os seus ídolos na música portuguesa e disse ser “fã de muitos”, mencionando Tony Carreira, José Malhoa e Ágata: “Temos imenso cantores fantásticos de música popular portuguesa”.
Veja aqui uma parte da conversa.
