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Joana Marques sobre Maria Cerqueira Gomes: “Em Terras de Queluz de Baixo, quem tem dois apelidos é aristocracia”

“Por que será que dizem que a Maria é aristocrata?"

Ana Ramos
4 min leitura
Rádio Renascença/Instagram

No “Extremamente Desagradável” desta quinta-feira, na Rádio Renascença, Joana Marques analisou mais algumas partes do casamento da infanta Maria Francisca, nomeadamente sobre as intervenções de Maria Cerqueira Gomes.

“Não há dúvida de que é uma família normal, só não se percebe porquê que um casamento de uma família normal está a ser transmitido em direto na televisão. Mas nada contra, pelo contrário. Acho que quem aprecia esta parte da monarquia, da festa e das fatiotas e tal também devia ser obrigada a levar com o resto”, começou por dizer a humorista.

“Querem assistir a um lindo casamento? Sim, senhora. Pois então vivem como nos tempos da monarquia, com castigos corporais e tudo a que tem direito. Querem ver o bouquet? Têm de levar seis chibatadas”, continuou Joana Marques.

Mais à frente, Joana Marques referiu que Manuel Luís Goucha apresentou a colega Maria Cerqueira Gomes, nesse dia, “como sendo da monarquia”. “Eu gosto de ela logo começar ‘eu não percebo nada disto’. Acho que é um bom princípio. Ela anunciou que estava ali para trocar os nomes das pessoas e cumpriu”, comentou Joana Marques.

“Por que será que dizem que a Maria é aristocrata? Eu acho que é assim, em terra de cegos, quem tem um olho é rei. Em Terras de Queluz de Baixo, quem tem dois apelidos é aristocracia. Porque reparem nos apelidos da plebe: Goucha, Ferreira, Rua… De repente, veem uma Cerqueira Gomes e comentam logo: ‘Deve ser da nobreza’”, explicou Joana Marques.

“Querem a prova de que não é? Vou destruir já este sonho. Ela nem sabe distinguir uma duquesa de uma condessa. Se fosse da aristocracia diria: ‘Olá, tia Diana. Está boa?’. Já estão habituadas, já iam estranhar se não trocasse”, brincou Joana Marques.

Mais à frente, Joana Marques recordou o momento em que Maria Cerqueira Gomes interpela a noiva para falar em direto: “Como um miúdo interpelaria Lucas Neto se o encontrasse no Colombo”.

Depois de passar o áudio desse momento, Joana Marques destacou os “risinhos de quem vê um ídolo”: “Isto é daqueles momentos que vale a pena ver com imagem, porque a Maria vai batendo assim no ombro da noiva”.

“Entretanto, Maria Cerqueira Gomes, esperta, pôs um senhor a trabalhar para ela. Ela descobriu a pessoa que a TVI devia ter contratado para fazer as reportagens, que era um indivíduo que, de facto, sabe os nomes dos convidados da boda. Então, pôs-se ao lado dele e nunca mais saiu dali”, reparou Joana Marques, referindo-se a Alberto Miranda.

“E agora um momento que me deixa cheia de inveja. É que, reparem, eu não consegui que nenhum dos meus filhos saísse a mim. Não têm o cabelo igual ao meu, não têm os olhos igual à mãe, não têm o nariz, a boca, nada, nem as orelhas. Já o D. Duarte conseguiu que o filho mais velho fosse igual a ele, até a falar”, sublinhou ainda Joana Marques.

No final, Joana Marques lembrou ainda uma frase dita pela jornalista Rita Rodrigues acerca do catering servido no casamento: “Isto dá para uma t-shirt. ‘O casamento dos pais também foi muito forte em miniaturas’. O dos meus pais, curiosamente, também, na medida em que saí eu”.

Veja aqui o episódio completo.