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Joana Marques sobre Cláudio Viana: “Ia dar-se bem sabes onde? Na Arábia Saudita”

“É caso para dizer que Cláudio Viana foi de acompanhante de luxo a acompanhante de lixo”, disse Joana Marques.

Ana Ramos
6 min leitura
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Joana Marques analisou, no “Extremamente Desagradável” desta quinta-feira, na Rádio Renascença, a entrevista que Cláudio Viana deu a Manuel Luís Goucha esta semana.

“Trabalhava em Itália como acompanhante de lixo na vertente gay, nada contra. Eu, se tivesse de trabalhar como o Cláudio como acompanhante de luxo na vertente gay, também escolhia Itália porque os homens são lindíssimos”, começou por dizer a humorista.

Joana Marques foi passando vários excertos da entrevista e ironizou: “Porquê que acham que nós nos interessamos por homens? Porque eles pagam tudo. É ou não é, ‘miga? Havia de ser porquê? A vertente mulher não compensa porquê? Porque nós só damos despesa, nada de lucro”.

“Agora, isto revela, ao mesmo tempo, que o Cláudio era um péssimo profissional. Então, ele é contratado como acompanhante de luxo, mas vai usar a lábia para não ter de trabalhar?! A ideia era usar a lábia, sim, mas para outro tipo de coisa”, continuou.

“Perante a impossibilidade de ter sucesso como homossexual, Cláudio Viana virou-se, infelizmente, para as mulheres. Infelizmente para elas. Digamos que o Cláudio tem um relacionamento muito complicado com o sexo feminino, de forma geral, sejam amigas, namoradas, irmãs”, acrescentou Joana Marques.

“As mulheres são tão vulneráveis que, se não tiverem um bom namorado ou um bom marido, um pai, um tio, um primo afastado, eu não sei o que será feito delas… O Cláudio ia dar-se bem sabes onde? Na Arábia Saudita”, disse ainda com sarcasmo, referindo que a visão de Cláudio Viana é “neanderthal”. “Quantas vezes na vida terá Cláudio ido à caça? Eu aposto em zero, no máximo, foi à cala de mulheres na noite e talvez tenha conseguido engatar algumas porque, na noite, a música está tão alta que não se ouve o que ele está a dizer”, brincou Joana Marques.

“Gostava de ver uma imagem do cérebro do Cláudio Viana, porque parece ser um novelo. (…) Numa fase de crescimento, a mulher precisa da vertente masculina para apoiar; depois, atrás de um grande homem existe sempre uma grande mulher… Ah! Não, afinal, é ao lado. Foi um erro de posicionamento e de conotação e também de saber quando usar a palavra conotação”, citou.

“Depois, numa empresa, podem haver cinco homens bem-sucedidos, mas, se houver uma mulher, supera esses cinco homens. Mas é uma mulher, não são cinco mulheres. Ou seja, as mulheres precisam dos homens e os homens das mulheres, mas, em princípio, as mulheres precisam mais”, continuou Joana Marques.

“Quanto a se ter borrifado nas irmãs”, Joana Marques referiu que percebe o ex-concorrente da “Casa dos Segredos”. “Eu também sou da escola dele. É a escola de fazer o melhor para mim. Os outros que se lixem e, depois, invento uma teoria sobre o caos e a ordem para explicar porquê que tive de abandonar”, indicou.

“Sabem quando ele diz que, se calhar, não foi a melhor pessoa para as mulheres? Deixem-me atualizar-vos: Não é se calhar, é de certeza”, afirmou. “Coitadinho, mas foi só porque ele não se amava. Ele não tem culpa. Não comecem já a apontar o dedo. Já sei como vocês são! A culpa é da mãe, que era fria com ele”, referiu.

Joana Marques mostrou a parte em que Cláudio Viana deu um “mero pontapé” a sua ex-namorada: “Outra regra gramatical que o Cláudio desconhece. O adjetivo ‘mero’ nunca pode vir antes do substantivo ‘pontapé’, tal como não dá para dizer ‘foi uma mera catástrofe ou foi um mero crime público’. Não se pode”.

Cláudio Viana disse estar envergonhado, mas não arrependido: “Como não? Mais valia ao contrário – arrepender-se, mas não se envergonhar. É que, se não se arrepende, é menino para fazer outra vez, porque, lá está, a mãe nunca lhe deu colo e não há psicólogos disponíveis para o atenderem”.

“Tipo, o que tem de ser tem muita força. ‘Eu tinha de ter feito aquilo’. Não, não tinhas! A não ser que o quartel de Guadalajara tenha invadido a loja da tua mulher, apontado uma arma à tua cabeça e dito: ‘Pontapeia a tua mulher ou levas um tiro’”, comentou Joana Marques.

“Eu tenho medo das pessoas que o Cláudio vai inspirar. Já estou a imaginar um tipo a chegar a casa enervado, dar um estaladão à mulher e dizer: ‘É que eu hoje estive a ouvir o Cláudio Viana no Goucha e achei super inspirador. Estou um bocado envergonhado, mas não me arrependo, porque estavas mesmo a pedi-las’”, exemplificou.

Veja aqui o episódio completo.