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Joana Marques analisa “Casados no Inferno”: “Depende do teu entendimento de Paraíso”

Joana Marques, Cláudia Vieira, Casados No Paraíso
Rádio Renascença/Instagram
"Se o melhor dia da vida desta pessoa é casar com um estranho, imaginem o pior."

Joana Marques analisou, esta segunda-feira, no “Extremamente Desagradável”, da Rádio Renascença, o programa “Casados no Paraíso”, da SIC.

“Casados no Inferno. Depende do teu entendimento de Paraíso… Portugueses que não se conhecem vão casar-se uns com os outros e viver num barraco. Isto está muito mais próximo do Inferno do que do Paraíso e a Cláudia Vieira ainda acrescenta: ‘Mas nem tudo será um mar de rosas’. Sim, Cláudia, porque contrair matrimónio com uma pessoa que nunca vimos e ter de viver com ela numa ilha deserta é um sonho”, começou por dizer a humorista.

“‘Os casais vão ter de sobreviver às adversidades da Mãe Natureza’. Mãe Natureza parece um nome de código para aquelas sogras muito chatas”, continuou Joana Marques.

Joana Marques analisou alguns dos concorrentes e, quando chegou a Luís, afirmou: “O lema dele é ‘sempre a subir’, mas devia ser ‘sempre a pôr para baixo’. Eu sei que faturação não é o tema mais estimulante do mundo, mas ele podia disfarçar um bocadinho. Dizia, sei lá, ‘também gosto muito de NIFs’”.

Sobre o casal Carina e Luís, Joana Marques recordou clássicos dos casais: “Clássico número um. A mulher comporta-se como mãe do marido, fazendo-lhe avisos como ‘vais ter de pôr creme’, ‘vais ter de lavar os dentes depois de jantar’, ‘vais ter de levar o casaco quando está frio’. Clássico número dois. O homem, aproveitando-se do facto de a mulher estar a fazer de sua encarregada de educação, abusa. Põe creme se for ela a pôr, escova os dentes se for ela a escovar e leva casaco se for ela a escolher a roupa”.

Mais à frente, Joana Marques falou sobre Joana: “Mais alguma coisa?! Um detox digital, conectar-se com a natureza e encontrar o amor. Só lhe falta descobrir a cura para o cancro e o sentido da vida. Tudo no ‘Casados no Paraíso’”.

“Ela não estará a levar esse detox digital longe demais? Não bastava tipo deixar de dormir com o telemóvel na cabeceira?! Não tem de ir para uma ilha do outro lado do mundo. Porque é que será mais fácil encontrar o amor nessa ilha do que em Corroios? Em Corroios teria muito mais escolha”, acrescentou Joana Marques.

“O caso da Joana prova que realmente o teletrabalho veio afetar muito a saúde mental das pessoas. Ela esteve tanto tempo em trabalho remoto que de repente achou boa ideia ir para uma ilha remota, trocar juras de amor com um homem que não conhece nem sequer remotamente”, ironizou Joana Marques.

Joana Marques comentou ainda a cerimónia do casamento de Daniel e Joana: “Entre todas as cerimónias que vi, posso dizer-vos que esta foi a mais emocionante. A senhora da conservatória lá da ilha quase que soluçava”.

“Não é assim tão comovente ver dois desconhecidos a casar. Só se for um choro de tristeza já antecipando as burocracias que vão ter de enfrentar em Portugal quando se quiserem divorciar daqui a um mês”, brincou Joana Marques.

De seguida, Joana Marques analisou Cláudia, que trabalha como terapeuta holística: “Mais uma que perdemos para o esoterismo. Acho que, neste momento, já 50% da população portuguesa trabalha como terapeuta holístico”.

“A certa altura vão ser tantos, o mercado vai ficar tão saturado, que vamos começar a ouvir histórias contrárias: eu era terapeuta holística, mas fartei-me de estar ali das nove às cinco a fazer leituras de aura e tive a coragem de mudar de vida. Agora, dediquei-me ao marketing”, referiu ainda Joana Marques.

“Se o melhor dia da vida desta pessoa é casar com um estranho, imaginem o pior. (…) Por isso é que nós nunca devemos seguir os nossos sonhos mais puros de criança. O meu por exemplo era ser astronauta. Imaginem o que era, hoje em dia, ter de lidar com gravidade zero em vez de estar aqui a falar de assuntos cuja gravidade é zero”, rematou Joana Marques.

Veja aqui o episódio completo.

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