Joana Amaral Dias esteve à conversa com Manuel Luís Goucha, esta segunda-feira, na TVI, e falou sobre a acusação de violência doméstica feita ao seu filho de 28 anos.
“Como é que uma mãe que conhece como ninguém um filho como o Vicente, hoje já de vinte e tal anos, como é que lida com a notícia de que ele é acusado de violência doméstica?”, questionou o apresentador.
“Com muita tranquilidade, Goucha. Em primeiro lugar, o meu filho não é uma figura pública e eu nunca expus o Vicente como uma figura pública. Sempre achei que o devia proteger disso e que ele, depois, um dia, se quisesse ser figura pública, faria e tomaria essa decisão”, respondeu Joana Amaral Dias.
“É notícia, mas é preciso sublinhar isto a bem do que é a honestidade da nossa conversa. O Vicente não é uma figura pública, nunca foi exposto como figura pública, aliás, aproveito para dizer: Muito cuidado aos papás e às mamãs que expõem os seus filhos – sejam eles figuras públicas ou não – como se de figuras públicas se tratassem, porque, depois, mais tarde, pode não ser assim tão tranquilo. É uma chamada de atenção. Acho que se deve fazer com parcimónia, é assim que eu tenho feito com os meus filhos, seja do meu primeiro casamento, seja do segundo casamento”, comentou Joana Amaral Dias.
Joana Amaral Dias referiu que o seu filho Vicente não gosta da exposição pública: “Apareceu em alguns momentos públicos, às vezes, no lançamento de um livro meu ou uma ida ao cinema ou no meu ‘casarraial’, mas não é uma figura pública”.
“Esta ressalva é importante e a vida dele não tem de ser objeto de escrutínio, tão pouco de devassa e tem direito à proteção da sua vida privada, mas eu, como mãe e como figura pública, estive sempre muito tranquila, até porque eu conheço muito bem a pessoa que o acusou disso”, afirmou Joana Amaral Dias.
“Conheço muito bem os pais da Marta e que, aliás, tenho muita pena que também tenham sido, ao fim e ao cabo, tenham sofrido também com isto. São pessoas que eu estimo, que eu prezo e, portanto, estava tranquila. Sabia que aquilo não tinha, como se costuma dizer, nem pés nem cabeça. Sabia que o Vicente também estava muito bem representado pela Patrícia Cipriano, que, aliás, já foi comentadora aqui. Nesse caso, portanto, estava tranquila”, continuou Joana Amaral Dias.
O filho de Joana Amaral Dias lidou “mal” com toda a situação e exposição pública do caso: “Lidou mal, não gostou, mas compreendeu”. “Ele ficou nervoso, dormiu mal, perdeu algum peso… Nós tentámos sempre acompanhar e, claro, estivemos sempre ao lado dele, nós, a família toda, eu em primeiro lugar, obviamente, mas foi muito desagradável”, acrescentou.
“Agora que a justiça está feita e que está tudo de facto clarificado, ele foi absolvido. Aliás, se alguma coisa ficou patente em sala de audiência, ele é que foi vítima de violência”, indicou Joana Amaral Dias.
“Agora que está passada esta fase, quero deixar muito claro que eu não sou responsável por nenhuma atitude dos meus filhos adultos. Sou responsável pela atitude dos meus filhos menores de idade, a Luz, que vai fazer oito agora este mês. (…) Não fui penalizada e estou tranquila com isso, mas volto a dizer isto, ele não é figura pública e eu não sou responsável pela atitude de nenhum filho meu adulto, nem me sinto responsável. Outra coisa é, como mãe, apoiar, estar ao lado, ser solidário nos bons e nos maus momentos, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença”, considerou Joana Amaral Dias.
Veja aqui uma parte da conversa.
