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Joana Amaral Dias reage à críticas após férias na Madeira: “Invejosos e chibos”

Duarte Costa
5 min leitura
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Joana Amaral Dias já reagiu às muitas críticas que recebeu depois de ter passado férias no arquipélago da Madeira.

Joana Amaral Dias esteve de férias com os filhos na Madeira e as críticas fizeram-se sentir. “Admiro esse confinamento. Estou a ser cínica. Para quem aponta o dedo à gente, vir para aqui falar em férias é no mínimo criminoso e gozar com o resto dos portugueses“, lê-se na caixa de comentários de uma das muitas publicações que colocou na rede social Instagram.

Surpreendida com as muitas mensagens negativas que recebeu, Joana Amaral Dias já partilhou um texto no qual refere que cumpriu todas as normas de segurança e que não cometeu qualquer ilegalidade. Além disso, mandou ainda uma “bicada” às figuras públicas que dizem “fique em casa” e que depois participam em festas.

Texto aqui:

Parece que houve para aí uma daquelas polémicas de bolso relativa às minhas férias com os meus filhos mais pequenos na Madeira.

Desde março de 2020 que tornei pública a minha posição sobre a gestão da covid – nomeadamente a minha discordância quanto ao confinamento- que mantenho. Ainda assim, desde então, mesmo discordando, tenho cumprido todas as leis e normas. Não sou é daquelas figuras públicas que passa o tempo a dizer “Fique em Casa” e depois anda em festas e quejandos. Teatrinhos, não obrigada. Nojo.

É permitido ir à Madeira. Na ilha, nada fiz que não estivesse dentro das normas que aí vigoram. Portanto, nem sou hipócrita nem fiz algo ilegal.

Agora vamos ao que interessa, que as minhas férias não têm qualquer relevância. Lamentável é a quantidade de bufaria que por aí anda. Entre invejosos e chibos, entre ressabiados e delatores, está à vista mais uma das consequências de vivermos atualmente num Estado Policial – um tecido social cada vez mais esboroado (não, não vamos sair dito mais unidos); o sadismo, a vingança e o vexame com selo de garantia; a recompensa da pequena pulhice e velhacaria.

O regime anticonstitucional que viola os mais elementares direitos e garantias dos cidadãos pare e é parido por gentalha desta roda que, como vampiros, se alimenta do medo e da desconfiança. Entretanto, os suposto antifascistas estão entretidos a chamar fascistas a quem luta pela liberdade. Termino com Giorgio Agamben. Pensem.

Uma das consequências ético-políticas do estado de emergência é a abolição pura e simples do espaço público, uma vez que as medidas decretadas nos obrigam de facto a viver num estado de guerra. Mas uma guerra onde o inimigo é invisível e pode estar escondido em cada um dos outros seres humanos, é a mais absurda das guerras.

Em nome, não duma prova científica partilhada por todos os especialistas, mas dum fideísmo que se apresenta como uma verdade absoluta que exige dos homens que não acreditem em mais nada a não ser na sua existência biológica pura (separada da vida afetiva, cultural e espiritual), a qual deve ser salva a qualquer preço, assistimos, nos últimos meses a um paradoxo que consiste em suspender a vida, para a proteger.

Trata-se da mais longa suspensão da legalidade de que há memória sem que os representantes do povo tenham objetado o que quer que fosse. Este período ficará na história do mundo como um dos períodos mais vergonhosos.

Agora que os cidadãos não têm um direito à saúde, mas são juridicamente obrigados à saúde – fica a dúvida se uma tal sociedade ainda se poderá definir como humana, ou se a perda das relações sensíveis, – dos rostos, das amizades, do amor – pode ser compensada por uma segurança sanitária abstrata e, muito provavelmente, completamente fictícia. Tenham uma excelente semana“. (Joana Amaral Dias).

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