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Ivo Lucas acusado de homicĂ­dio negligente na morte de Sara Carreira: “Conduzia de forma desatenta”

A TelevisĂŁo
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A 3 de dezembro, apenas dois dias antes de se ter assinalado um ano da morte de Sara Carreira, o Ministério Público entendeu pronunciar para julgamento por homicídio negligente o ator e cantor Ivo Lucas, namorado da vítima e a fadista Cristina Branco.

O Ministério Público acusou, a 3 de dezembro, Ivo Lucas e a fadista Cristina Branco, por homicídio negligente de Sara Carreira. Acusados estão mais dois condutores, por condução perigosa. Os quatro vão responder por contra ordenações de trânsito.

A tragédia começa pela intervenção de Paulo neves, de 54 anos, que ia ao volante de um Volkswagen Passat, e ao quilómetro 60 da A1, pelas 18h30, passou a uma velocidade entre os 28km/h e os 32km/h “e com 1,18 g/l álcool no sangue”. Esta viatura foi atingida por trás pelo Volvo V50 de Cristina Branco. Segundo revela o CM, citando o MP, “não reduziu a velocidade“, estimada entre 108 km/h e 114 km/h, e chocou com a traseira do Passat.

Os dois veículos ficaram imobilizados na via e surgiu então o Range Rover guiado por Ivo Lucas. “Conduzia de forma desatenta, não reduziu a velocidade, guinando para a esquerda sem evitar o embate” no carro da fadista. O carro deu vários capotamentos, que, segundo a acusação, “foram causa direta da morte de Sara Carreira“.

Tiago Pacheco, o último a surgir em cena, também foi acusado. O seu veículo seguia a uma velocidade entre 146 km/h e 155km/h “e embateu na lateral direita” do veículo onde ainda estavam Ivo Lucas e Sara Carreira.

Ivo Lucas seguia “desatento”

O Ministério Público atribui uma “condução desatenta” a Ivo Lucas a 5 de dezembro de 2020. O namorado de Sara Carreira conduzi o Range Rober entre os 131,18 km/h e os 139,01 km/h,  ignorando “dever circular mais à direita”. Contactada pelo CM, a agência do ator recusou comentar a acusação.

Cristina Branco deixou a viatura “sem sinalização” após embate

A acusado do MP a Cristina Branco, aponta a falta de cuidado “em manter uma distância adequada para o veículo que a precedia“. Após bater na traseira do carro, e deixar a viatura “sem sinalização”, a fadista decidiu sair do Volvo V50 que conduzia e ir para o separador central com a filha.

Paulo Neves seguia a velocidade reduzida

Paulo Neves, de 54 anos, “sabia que não se deve conduzir na autoestrada a me-nos de 50 km/h“. Acusado de condução perigosa, o arguido “sabia ainda que quando o veículo representa um perigo para outros, deve circular-se com luzes avisadoras“.

Excesso de velocidade

Tiago Pacheco é apontado pelo Ministério Público como “conhecedor de que não se pode circular nas autoestradas a mais de 120 km/h“. Para além de seguir em “excesso de velocidade”, o acusado seguia “muito longe da faixa direita”. A acusação específica que, “agiu com vontade de quebrar regras estradais“, e com isso “colocou em perigo a integridade física de Ivo Lucas” e da mulher que transportava.

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