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Isabel II fez valer estatuto de rainha sobre pedido da irmã

A. Oliveira
2 min leitura
BBC

A casa real britânica tem algumas particularidades no que ao protocolo diz respeito, o que acabou por sacrificar ao longo dos séculos alguns dos membros da família, tudo para que os reis e rainhas pudessem manter-se destacados dos restantes. 

São várias as biografias da casa real que abordam as cedências da família real para que a imagem do soberano se mantivesse intacto. Um dos exemplos mais paradigmáticos é o de Margarida, a irmã mais nova da rainha Isabel II.

A irmã, que era conhecida pela sua rebeldia, sentiu a interferência do estatuto da irmã na sua vida amorosa por várias vezes. Depois da rainha Isabel II ter recusado que Margarida se casasse com Peter Townsend, um homem divorciado que serviu a casa real, mas cuja mulher ainda era viva – o que impedia a chefe da Igreja de Inglaterra de ceder ao pedido, eis que houve outro momento em que a irmã da rainha viu o poder da irmã interferir.

Tudo terá acontecido depois de Antony Armstrong-Jones, que se tornou depois do casamento Lord Snowdon, pedir em casamento a princesa Margarida. A irmã mais nova da rainha queria anunciar o noivado no natal, mas Isabel II não deixou por estar grávida.

A atitude de Isabel II terá deixado Margarida bastante magoada, uma vez que a rainha defendeu que se anunciasse o noivado a sua gravidez seria ofuscada.

O casamento acabou por ser anunciado pela Clarence House em fevereiro de 1960, uma semana depois do terceiro filho de Isabel II nascer.

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