Issac Alfaiate foi o primeiro convidado do novo podcast da Mega Hits a cargo de Inês Abrantes, “Não T’Apoquentes”, para falar sobre relacionamentos.
Os dois foram namorados durante cerca de oito anos, viveram juntos e terminaram o relacionamento, que dizem ter sido “saudável”, há mais de um ano, mas continuam amigos e partilham a ‘guarda’ dos cães: “Agora, consideramo-nos os melhores amigos”.
“Eu acho que depende muito de pessoa para pessoa. Há umas pessoas que precisam de mais tempo do que outras, mas acho que faz todo o sentido, pelo menos na primeira fase, nos primeiros dois, três meses [haver um período de ‘luto’ da relação]. Acho que é um processo natural. As pessoas é que vão sentido quando podem aparecer ou não na vida do outro”, comentou Isaac Alfaiate, referindo, contudo, que “depende da maneira como as coisas terminaram”.
Sobre a ligação que mantêm, Isaac Alfaiate afirmou: “Acho que vai ser sempre amor. Será um amor diferente, mas, eu falo por mim, vou sentir sempre amor por ti. Vais ser sempre uma pessoa super especial para mim. Amizade acho que vai ser sempre uma palavra pequenina para aquilo que a gente tem e para aquilo que a gente teve”.
“É sempre complicado o final de uma relação, seja para um lado ou para o outro. Onde já existe tudo é muito, muito complicado e só quem passou por isso é que sabe todo o processo”, sublinhou Isaac Alfaiate.
Inês Abrantes contou que “o mais difícil” na separação do casal foi “começar a viver sozinha”: “Na verdade, eu saí de casa dos meus pais para ir viver contigo, ou seja, nunca tive ali aquele período em que vivi sozinha”. “Ou seja, o chegar a casa e o estar sozinha… demorei um bocadinho a habituar-me e, depois, também a parte mais prática, tipo, financeira, de contas”, continuou.
“Para mim, a parte mais difícil foi mesmo o sair de casa, não tanto o chegar a outro lado e estar sozinho, porque eu vivi muitos anos sozinho e acho que o ser humano cria hábitos muito facilmente. Estranhei durante os primeiros dois, três meses, mas, depois, rapidamente, me habituei a estar sozinho e gosto imenso, mas acho que todo o processo de sair de casa foi o que mais me custou. Custou-me imenso”, relatou Isaac Alfaiate.
Inês Abrantes acredita que não é a mesma pessoa desde que a relação com Isaac Alfaiate terminou: “Acho que há coisas que mudam, acho que há sempre, lá está, aquela parte do viver sozinha e do começarmos a descobrirmo-nos a nós próprios. Eu, pelo menos, não considero que seja a mesma pessoa. Claro que tenho os mesmos traços de personalidade, mas não considero que esteja exatamente como estava há dois anos”.
“Nós namorámos durante oito anos e tu, durante estes oito anos, cresceste. Ambos crescemos. Portanto, é normal que tu, no final da relação, sintas que estás diferente. Acho que isto nos obriga a crescer mais um bocadinho e isso é bom, é bom sentires-te diferente”, completou Isaac Alfaiate.
Tanto Inês Abrantes como Isaac Alfaiate decidiram manter as fotos que tiraram durante o tempo que estiveram juntos. “Depois de uma relação como a nossa, para mim, não faz sentido nenhum [apagar as fotos] e garanto-te que nunca vou apagar, porque, para mim, não faz sentido apagar. Fazes parte da minha vida e, se no Instagram estamos a falar de um feed que tem várias alturas da minha vida, ali fizeste parte da minha vida”, explicou Isaac Alfaiate.
“Como é que é possível uma pessoa apagar oito anos de fotografias?”, questionou Inês Abrantes, acrescentando que “o telemóvel traz memórias” e que a pessoa tem de se “habituar a isso”, senão perde “mais oito anos a apagar fotografias”. “Se eu estiver bem comigo próprio, se eu tomei a decisão de não apagar o que quer que seja, podem aparecer-me lembranças daquilo todos os dias, porque, para mim, não tenho qualquer tipo de problemas com isso”, garantiu Isaac Alfaiate.
“Não é estranho quando tens uma nova relação e uma nova pessoa manteres essas fotos no feed de Instagram?”, perguntou Inês Abrantes. “Para a outra pessoa pode ser, mas, para mim, não há de ser. A outra pessoa tem de se aguentar. Para o mundo também me estou a marimbar para aquilo que o mundo pensa. Aquilo é o meu Instagram, eu tenho as fotos que eu quiser. Acho que, se as pessoas estiverem tranquilas, a pessoa que vier tem de aceitar, porque, se não aceitar, que vá andando”, reagiu Isaac Alfaiate.
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