fbpx

Inês Castel-Branco sobre beijo a Jessica Athayde: “Nunca pensámos que atingisse esta proporção”

"Não consigo perceber como é que um beijo entre duas amigas incomoda tanta gente."

Ana Ramos
3 min leitura
Instagram

Inês Castel-Branco foi a mais recente convidada do podcast de Mariana Cabral, mais conhecida por ‘Bumba na Fofinha’, “Reset”, e falou sobre a polémica acerca do beijo que deu a Jessica Athayde.

“Fui pesquisar notícias sobre ti e deixa-me dizer-te que as primeiras 25 entradas são sobre o teu alegado beijo lésbico a Jessica Athayde… Repara… há uma guerra na Ucrânia”, começou por dizer Mariana Cabral.

“Eu nunca pensei que atingisse a proporção que atingiu”, afirmou Inês Castel-Branco. “Estávamos a entrar no elevador, em minha casa, para a festa da Vogue e a Olga, que é a nossa grande amiga e fotógrafa, disse: ‘Deem só um beijinho’. E nós: ‘Ok’”, explicou.

“Hoje em dia, ao fim destes anos todos, tento não ir ler, porque fico sempre muito incomodada. Se estiver triste ou numa fase má, não vou mesmo ler, mas agora até estou numa fase bastante calma. Mas, entre o ‘elas querem é fama e ser faladas e conseguiram’… Não consigo perceber como é que um beijo entre duas amigas incomoda tanta gente”, contou Inês Castel-Branco.

“Duas amigas que, ainda por cima, são heterossexuais, nem sequer havia um assumir de nada. Foi amor, é como dar um abraço para mim, para mim, é! Para mim, aquele beijo foi como dar um abraço, mas escandaliza tanto as pessoas que fico um bocado triste como é que nós ainda estamos num país em que isto é conversa? Como?”, questionou Inês Castel-Branco.

Inês Castel-Branco confessou que tentou “mesmo não dar muita importância à coisa”, mas que a sua mãe lhe ligou, “muito preocupada”: “‘Como é que tu estás filha? Eu estou bem, está tudo bem, mãe. Estou a falar do beijo. Ah!’. Mas, a certa altura, isto é mesmo uma coisa geracional – ‘Mas havia mesmo necessidade?’. E eu disse ‘A sério, mãe? Mãe, vou desligar. Beijinhos’”.

“A minha mãe faz a mesma coisa com os palavrões: ‘Ai, gosto muito, mas, às vezes, filha, é preciso? É necessário? Tu és boa sem isso! Tu não precisas’. E ela esquece-se que eu só não digo palavrões à frente dela por respeito a ela, porque, de resto, está na minha linguagem”, brincou ‘Bumba na Fofinha’.