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Indignada, Katia Aveiro volta a desabafar: “Não têm outra família para falarem?”

"Não vamos desistir. O copo já entornou. Então, isto não vai ficar assim. É muito grave o que foi falado", comentou Katia Aveiro.

Ana Ramos
9 min leitura
Reprodução/Redes Sociais

Katia Aveiro voltou a desabafar ao longo desta terça-feira, nas redes sociais, sobre a polémica que envolve Dolores Aveiro e Georgina Rodríguez e mostrou-se indignada.

“Que bom que agora existem redes sociais… há uma forma de desmentir rápido qualquer tipo de notícia, embora eles plantem a sementinha e quem é do mal acredita… Mas desta vez não vai ficar assim! Estamos a falar de um bom nome, de um carácter, de uma história em que não é assim… as coisas vão ficar pesadas para o lado desse CM lixo! Desculpem falar assim”, começou por dizer.

Katia Aveiro admitiu que é “coração na boca”, mas que, ao mesmo tempo, é “da paz”: “Tem dias que quem não se sente não é filho de boa gente e hoje foi gravíssimo o que foi escrito acerca da minha queria mãe. Então, eles meteram-se com as pessoas erradas”.

“Eles já têm uns processozinhos em cima, a coisa para o lado deles não está nada bem e agora vem mais um e onde eles vão ter de provar tudo aquilo que escreveram, as fontes, tudo… e não vão provar, como é óbvio. Estão lixados”, continuou, referindo que “vão pensar duas vezes, agora, antes de falar” sobre a família Aveiro.

Mais à frente, Katia Aveiro disse que a mãe foi a um evento de uma das marcas de quem é um dos rostos e foi a pessoa que escolheu as instituições de solidariedade a quem foi entregue o valor angariado: “Mas isso não interessa nada, isso não é notícia. Não interessa nada falar sobre solidariedade, porque solidariedade não vende, por isso é que o povo está como está”.

“Mas nada fica em oculto, nada será escondido e a verdade vem ao de cima. E, quando se trata de família e de ofensas gratuitas, aí, a coisa piora”, acrescentou, considerando “um absurdo” o país “compactuar com este tipo de notícias, com um canal que é muito mal visto em Portugal e já e muito mal visto, por exemplo, no Brasil”.

“O que foi dito é horrível! É macabro achar que a minha mãe, quase aos 70 anos, iria fazer uma coisa destas. (…) Estes jornalecos e as pessoas que nos querem mal são as pedras que vêm no nosso caminho, mas o importante é contornar, manter a fé e o objetivo, porque a lei da semeadura é implacável”, disse ainda Katia Aveiro, que afirmou que vai ser feita “a justiça dos homens” e a “justiça divina, que é implacável”.

Katia Aveiro foi a autora do comunicado publicado nas redes sociais da mãe, Dolores Aveiro, e disse que é a pessoa que está “à frente de tudo o que é para ser tratado com os advogados”, em conjunto com a sua família.

“Não vamos desistir. O copo já entornou. Então, isto não vai ficar assim. É muito grave o que foi falado”, afirmou, agradecendo também as “centenas de mensagens” que tem recebido de pessoas que “manifestaram solidariedade e respeito”.

“Não nos estamos a fazer de vítimas e eu vou fazer uma espécie de desabafo, porque não entendo, não consigo entender como é que o meu país maltrata de forma gratuita – porque o dinheiro que eles ganham deve ser uma mixuruca [pouco]. Porque eu preferia lavar escadas do que me sujeitar a um papel de permitir que se fale este tipo de coisas. Isto é um absurdo. (…) Não consigo entender como é que um canal de televisão aceita esta matéria que chega à redação”, desabafou.

“Não quero com isto dizer que a minha família tem de ser levada ao colo em Portugal. Não tem, a gente não precisa disso”, continuou, falando, em seguida, sobre a ajuda do irmão à família.

“Trilhou um caminho brilhante com esforço, dedicação e que a partir daí fez com que a nossa família fosse o que é hoje em dia. Claro que um tem mais do que o outro e, então, a gente não precisa de ser levado ao colo. Nada nos foi dado de graça. E se eu sou sustentada – como muita gente diz – pelo meu irmão, esse dinheiro não é dessas pessoas, é dele. Ele faz com o dinheiro dele o que ele quiser, dá a quem quiser”, referiu.

“É crime eu viver sustentada pelo meu irmão. Não é o caso. O meu irmão, sim, ajuda a família. Se ele não ajudasse era crucificado por isso. Diziam que era egoísta, um ingrato… que cuspiu no prato onde comeu… Ele ajuda, então, somos criminosos. Nós somos ofendidos por isso. Isto é surreal eu ter de falar neste assunto. Eu ignoro, eu sou bem resolvida, mas acho que as pessoas tem de escutar certas coisas”, mencionou Katia Aveiro.

Katia Aveiro recordou que construiu a sua vida e que tem duas empresas no Brasil, onde mora atualmente com o companheiro, Alexandre Bertolucci Jr. “Trabalho com compra e venda de propriedades, construção de imóveis. Vivo bem. Óbvio que o meu irmão me ajudou muito. Que bom que eu tenho um irmão assim”, comentou.

Neste âmbito, Katia Aveiro recordou também o gesto de Cristiano Ronaldo perante os hospitais portugueses: “As unidades de cuidados intensivos de Lisboa e do Porto estão completas. Foram equipadas com das melhores máquinas para tratar da saúde dos portugueses. Ele não me pediu para falar isto, mas sinto que tenho de falar isto. E estão constantemente a cuspir no prato que comem. É surreal como é que um país é tão ingrato, como é que uma imprensa permite que se enxovalhe um ser humano que faz tão bem”.

“Amo o meu país, adoro Portugal, amo, mas a mentalidade dos portugueses – não de todos, não estou a falar para todos, é para uma parte pequena – está incompreensível. Não consigo entender o que é que passa na cabeça de uma pessoa que perde tempo a inventar calúnias e a falar mal das pessoas só porque sim, só porque ela vive melhor que o outro, e ela/ele não roubou. É só porque sim. Quando as pessoas têm mais do que os outros incomoda, então, vamos falar mal. É isto que acontece na nossa sociedade”, lamentou.

Katia Aveiro sublinhou que tem orgulho na sua família: “Nunca roubámos, nunca matámos… Ronaldo tem uma carreira exemplar, a minha mãe lutou pelos seus filhos, eu nunca tive escândalos, nunca fiz mal a ninguém, nunca matei, nunca roubei, os meus irmãos também não… mesmo assim, as pessoas insistem em denegrir a imagem da nossa família”.

“Não têm outra família para vocês falarem, em Portugal?”, questionou. “Querem ganhar dinheiro com a gente podem ganhar. Agora, inventar coisas, calúnias, ofender gratuitamente por coisas sem sentido? Já chega! Tenho filhos que leem jornais, tenho filhos que leem matérias, que vão para a escola, escutam coisas… o meu irmão, a Elma, o Hugo”, rematou Katia Aveiro.

“Tudo está como tem de estar, quem fez tem de pagar por isso”, finalizou, destacando que a família está “em primeiro lugar”.