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Incêndio em Odemira. Paulo Camacho diz que ajuda foi “negada”: “Virou-me as costas”

O fogo já se encontra dominado desde esta quarta-feira, mas ainda mobiliza vários operacionais.

Ana Ramos
2 min leitura
SIC/Instagram

O alojamento turístico gerido por Paulo Camacho e pela companheira ardeu por completo no incêndio de Odemira, no Alentejo, que deflagrou nos últimos dias. O antigo jornalista da SIC diz que o pedido de ajuda foi negado.

“Nós pedimos ajuda e foi negada essa ajuda”, começou por dizer, em declarações à SIC Notícias.

“Não é porque estavam ocupados a fazer outra coisa, a defender outras pessoas, a defender outros bens. Não, não estavam a fazer nada e negaram-se a ajudar e isto é indesculpável e inexplicável”, continuou Paulo Camacho.

“Eu não quero voltar a olhar para um bombeiro e pensar que, quando precisei dele… se ele não estivesse, não estava. O pior é que ele estava e virou-me as costas”, disse ainda Paulo Camacho, emocionado.

De acordo ainda com a SIC Notícias, o monte alentejano ardeu durante quatro horas sem qualquer intervenção dos bombeiros. O primeiro pedido de ajuda foi feito às 16h00 (já os hóspedes tinham sido retirados) e a segunda chamada aconteceu pelas 18h00, mas só às 20h00 é que chegaram os primeiros bombeiros.

O incêndio deflagrou no sábado no concelho de Odemira, tendo ainda chegado aos municípios de Monchique e Aljezur (Faro). De acordo com a imprensa nacional, o fogo já se encontra dominado desde esta quarta-feira, mas ainda mobiliza vários operacionais.

A área ardida provocada por este incêndio abrange cerca de 8.400 hectares, num perímetro de 50 quilómetros. Não foram registados até ao momento feridos graves, mas as chamas já destruíram pelo menos duas casas e o referido alojamento turístico, situado no Vale Juncal, em São Teotónio.

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