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Homicida da irmã de Djaló justifica crime com falta de experiência

Duarte Costa
2 min leitura
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Abel Fragoso matou a irmã de Yannick Djaló, no dia 15 de setembro de 2018. Açucena estava no local errado à hora errada. Diz a acusação que o homicida se queria vingar de um grupo rival, que o terá agredido naquela fatídica noite.  A versão do jovem, de 22 anos, é diferente.

No tribunal de Almada, onde foi ouvido esta segunda-feira, Abel Fragoso explicou que estava a ir para casa quando se deu o acidente. “Ia devagar, a 20 ou 30 quilómetros por hora. Mudei de ideias e decidi ir ter com os meus amigos, por isso meti pela travessa (…) Talvez tenha perdido o controlo do carro. Só tinha a carta há dois meses”, terá dito o homicida, segundo o jornal Correio da Manhã.

A versão vai contra o testemunho de quatro militares da GNR que se encontravam no local e que foram os primeiros a socorrer Açucena, irmã de Yannick Djaló. Segundo eles, o automóvel seguia a alta velocidade num local de circulação proibida. Sabe-se também que Abel Fragoso estava alcoolizado e tinha consumido drogas nos momentos que antecederam o crime.

Abel Fragoso está em prisão preventiva. É acusado de um crime de homicídio qualificado, 16 na forma tentada e condução perigosa. Arrisca uma pena de 25 anos.