Hélder Reis esteve, esta quarta-feira, no “Dois às 10”, da TVI, e recordou a mãe.
“Nunca tive revolta, nunca tive um luto profundo do qual eu sentia que não podia sair. E transformei isso tudo não em saudade, mas em alegria. A saudade é terrível”, disse o apresentador.
“Cada um vive as coisas como vive. É até um bocadinho arrogante eu dizer que a saudade não é dor. Para muitas pessoas é, é aquele lugar entre a dor e o conforto e eu nunca alimentei a saudade. Eu da minha mãe tenho a alegria, tenho as idas a praia com ela. A minha mãe amava praia”, lembrou Hélder Reis.
“Era uma mulher que conquistava muito amor. Eu fiquei com o amor dela, com a vibração pela vida, pela cozinha”, comentou Hélder Reis.
“Vive-se com o melhor que ela nos dá. Se eu me agarrasse a isso, eu ia, então, viver um luto de tristeza, um luto de ausência e eu vivo um luto de ‘olha que bom, a minha mãe enchia a casa de canela’… Quando a minha mãe morreu, metade de mim morreu com ela, mas nasceram outras duas metades”, afirmou Hélder Reis.
Hélder Reis recordou ainda que “andava sempre” de mão dada com a mãe: “Parecíamos dois namorados. E eu não tenho saudades desse tempo, porque eu vivi-o intensamente. O que eu tenho é alegrias desse tempo! E tenho mesmo cá dentro, não é uma coisa de ‘tenho de ter’”.
De seguida, Hélder Reis falou ainda sobre o primeiro romance que escreveu, “Sabíamos tão pouco sobre o amor”, que é um livro dedicado à minha mãe: “Tem muitas referências da minha vida, não é biográfico”.
Veja aqui uma parte da conversa.
