O documentário do príncipe Harry e Meghan Markle não está a ser bem visto pelo partido conversador britânico.
Esta quarta-feira, dia 8 de dezembro, saiu a primeira parte da série documental de Harry e Meghan Markle, para a Netflix. A peça está a motivar uma onda de indignação entre a família real, mas também provocou a revolta do partido conservador britânico.
“Tirem-lhes os títulos!”, apelaram os tories, após os “ataques agressivos e inacreditáveis” que os duques de Sussex fizeram na série, que critica o legado da Commonwealth da rainha Isabel II, o Império britânico e até o vínculo do Brexit ao racismo.
Nos três primeiros episódios disponibilizados, o casal lança farpa à Coroa do rei Carlos III, e fala na “inconsciência” da família real. Harry revelou que a princesa Michael of Kent usou uma (ofensiva) pregadeira de estilo Blackamoor – um estilo de design associado ao racismo – em frente a Meghan Markle, no Palácio de Buckingham.
A série caracteriza ainda os britânicos como um povo racista e muito mais obcecado com a raça do que os americanos, e Meghan afirma mesmo que não é tratada como uma mulher negra nos Estados Unidos, ao contrário do Reino Unido.
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