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Gustavo Santos partilha reflexão: “Quanto mais pai sou, mais desejo ser um homem melhor”

Gustavo Santos recordou um direto que realizou com a editora do seu livro, no qual foi questionado sobre “quem amava mais”, a si ou aos filhos.

Ana Ramos
3 min leitura

Gustavo Santos partilhou, esta sexta-feira, nas redes sociais, uma reflexão sobre a paternidade.

“É uma questão sensível. Sobretudo, porque somos, desde sempre, doutrinados a olhar para fora, fazendo isso com que nos esqueçamos de quem somos, da nossa individualidade e do poder que temos. Ainda assim, a resposta foi clara, porque assim já era quando facilitava workshops de Amor-próprio e ainda nem imaginava ser pai”, escreveu

“Ser pai, não me fez trocar de opinião acerca disso, apenas exponenciou a escala de amar e de amar-me. Quanto mais pai sou, mais desejo ser um homem melhor e para isso acontecer, só amando-me sobre todas as pessoas/coisas (primeiro fundamento do meu novo livro)”, afirmou Gustavo Santos.

“Os filhos modelam-nos. Nós somos o primeiro caminho que eles fazem”, reparou.

“Assim sendo, só através do respeito por mim, os posso educar a respeitarem-se a si mesmos; só através da liberdade que me dou de dizer ‘sim’ ou ‘não’, lhes posso mostrar que vivem com o mesmo direito; só através de um forte laço comigo mesmo, consigo recordá-los que o que sentem por si mesmos é o que define quem serão neste mundo”, descreveu Gustavo Santos.

Gustavo Santos acredita que “aquele que coloca um filho ou alguém como sua prioridade, abdicando, por isso e muitas vezes, de si mesmo, ganha uma enorme tendência para, a médio/longo prazo, cobrar e culpar o outro por tudo o que não viveu e por tudo o que deu e agora não recebe”. “E onde há culpa ou cobrança, não há amor. Há medo. Há um péssimo exemplo”, continuou.

“O mundo só ficará um lugar melhor para se viver, quando deixarmos de abdicar de quem somos pelos outros. O Amor incondicional é filho do Amor-próprio”, sublinhou Gustavo Santos.

“Quanto à força desta imagem, fica apenas isto: posso passar horas a jogar à bola com eles, a brincar às escondidas ou aos monstros, mas nada, nada, me faz sentir a verdadeira força de ser Pai, do que tê-los entregues no meu peito, pele com pele”, disse, na legenda de uma fotografia em que surge com o filho que tem em comum com Mafalda Rodiles ao colo.

“E se ali estive e fiquei quase uma hora, acabando também eu por me deixar dormir, não foi porque o António adormeceu e não queria acordá-lo, foi porque era tudo o que eu queria”, rematou Gustavo Santos.

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