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Final infeliz! Sandra Barata Belo fez de tudo para salvar o ouriço bebé

Duarte Costa
3 min leitura
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A atriz encontrou um ouriço bebé em Cascais, na terça-feira, em estado debilitado. Dada a impossibilidade de o tratar no próprio dia, deslocou-se na manhã seguinte ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres em Monsanto.

Lá, esteve algum tempo à espera que o animal fosse assistido. “Estou há 40 minutos à espera que alguém venha buscar o ouriço que precisa de ser visto com urgência. Onde estão os médicos veterinários? Em teletrabalho? O que acontecerá aos animais que são encontrados atropelados e que precisam de cuidados imediatos?”, questionou, indignada, num primeiro post que colocou no Instagram.

O dia prosseguiu. Sandra Barata de Melo esperou imenso tempo no Centro de Reabilitação, mas sem efeito. Procurou, então, ajuda na SOS Animal Portugal, “que lhe prestou os primeiros cuidados”. “Agendamos uma consulta com um veterinário especialista em animais silvestres e exóticos. Às 15:15 horas, o ouriço foi observado, foi socorrido. Depois de intervencionado e medicado veio novamente comigo para casa. Tratei dele a tarde toda, estava muito fraco, muito frio”, revelou, ainda, a atriz.

Porém, a má notícia acabou por acontecer. O pequeno ouriço bebé não resistiu. “Apesar do saco de água quente e do colo das minhas mãos, não houve calor que lhe chegasse e ao fim dia não resistiu. Não sobreviveu. Talvez não houvesse nada a fazer desde o momento em que o apanhei na rua. Talvez a infeção já estivesse avançada, já fosse demasiado grande para os 130 gramas de corpo”, lamentou.

Triste com o desfecho e indignada com o tipo de assistência feito pelo Centro de Reabilitação de Monsanto, o primeiro que procurou, Sandra criticou ainda esta instituição.

“O que mais me indigna na história de hoje é como é que o único centro de reabilitação para animais silvestres que acolhe os animais de Lisboa, Sintra e Cascais só preste socorro das 9 às 17 horas, deixa os animais em cima de uma mesa com o respetivo formulário por baixo, durante horas, sem atender à gravidade e urgência de cada caso que lá chega”, denunciou.

“Este centro é gerido pela Câmara Municipal de Lisboa, é um centro que aparenta ter boas condições, é um centro feito e mantido com o dinheiro dos contribuintes e é inadmissível que tratem os animais como um requerimento daqueles que colocamos em cima de uma mesa assinalada, com o respetivo formulário por baixo”, rematou.

Veja aqui as duas publicações: