Juan Carlos está no centro de mais uma polémica e consigo, o pai do rei de Espanha, trouxe o nome de um jovem de apenas 18 anos de idade, Alexander Kyrill zu Sayn-Wittgenstein.
O facto do rei ter oferecido, como medida de compensação ao jovem, cerca de 65 milhões de euros está a levantar muitas dúvidas. Segundo Corinna, a companheira de viagem de Juan Carlos no Botswana, em abril de 2012, e que foi conhecida depois do rei emérito ter partido a anca, a oferta foi feita para o compensar do facto de não tereme feito um safari.
“Em 2012, a nossa cliente recebeu um presente não solicitado do rei emérito, que o descreveu como sendo uma doação para ela e para o filho, por quem ele nutria grande carinho. Passou vários anos com uma saúde débil e, nessa altura, a nossa cliente cuidou dele. A doação ficou documentada como um presente e os bancos realizaram as diligências devidas sobre os fundos”, avança o advogado de Corinna, que está agora na mira do fisco espanhol e suíço por causa da generosa transferência real.
A doação está a levantar muitas dúvidas com os espanhóis a questionarem a relação existente entre Juan Carlos e Alexander Kyrill zu Sayn-Wittgenstein. “Gostava do rapaz como se fosse um filho. Será que esse carinho paternal vale 65 milhões de euros? Os serviços prestados por Corinna podem-se quantificar nesse disparatado dote que o emérito assinou em 2012?”, pergunta Pilar Eyre, jornalista especialista em realeza espanhola.
Há ainda quem garanta que as semelhanças entre o jovem, Juan Carlos, a quem trata por ‘papá’, e também Felipe VI na adolescência são muitas.
As dúvidas sobre a paternidade do jovem adensaram-se depois do primo de Juan Carlos, Álvaro de Orleans-Borbón, revelar que pagou durante 11 anos voos privados para que o monarca se pudesse encontrar com Corinna Larsen.
Recorde-se que Corinna Larsen e Juan Carlos terão vivido um romance durante dez anos, saltando a paixão para as manchetes de jornais em 2012, na altura do acidente do então rei espanhol.
