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Fernando Daniel confrontado: “Ser esnobado pela Sónia Tavares ou ter de aturar a frontalidade da Rita Pereira?”

Fernando Daniel respondeu a perguntas d'"As Três da Manhã".

Ana Ramos
3 min leitura

Fernando Daniel esteve, esta quarta-feira, à conversa com “As Três da Manhã”, na Rádio Renascença, e respondeu a algumas questões da rubrica “Desculpa, mas vais ter de perguntar”.

Joana Marques confrontou o artista: “Se voltasses a um concurso de talentos, preferias ser novamente esnobado pela Sónia Tavares ou ter de aturar a frontalidade da Rita Pereira”.

“Não, a Sónia Tavares, claro, sem dúvida”, respondeu Fernando Daniel. “Até porque – eu, pelo menos, defendo isto -, para estar num programa de talentos a avaliar talentos, é preciso perceber-se do talento de que se fala”, continuou.

“Eu também… Por isso é que estive no ‘Idolos’”, atirou a humorista, deixando o estúdio em silêncio. “Estava a brincar, não fiquem nervosos”, completou, referindo que estava “a cumprir a quota da pessoa que não sabe de música”.

“Eu acho que, no modo do ‘Ídolos’, tu procuras ali um entertainer também, Tem de haver um entertainer. É preciso ser entertainer para ser um artista também e eu acho que sabes fazer isso perfeitamente bem”, comentou Fernando Daniel.

Já Ana Galvão questionou: “Não te devias chamar Fernando Daniel Oliveira? É que estás sempre a tentar meter pessoas a chorar”. “Bem visto”, reparou o músico.

“Eu não sei se vocês sabem, eu chamo-me Fernando Daniel, mas já estou a pensar em adotar um nome muito mais… optar por um ou pelo outro, porque também quero uma carreira internacional. Gostava de explorar ainda isso”, afirmou.

Inês Lopes Gonçalves referiu ainda: “Tiveste a ‘Prova Cega’ com mais visualizações no mundo inteiro, mas agora não tens propriamente uma carreira internacional. Tu és aquele vinho de supermercado que, nas provas cegas, é o maior, mas, depois, as pessoas veem e dizem ‘Ai, credo! Isto é um vinho do Lidl de Estarreja?”.

“Eu acho que temos um trabalho muito grande pela frente. Nós temos muito boa música, muito bons artistas, mas, lá fora, ainda não nos veem – basicamente dentro do pop, que é o meu estilo – como algo consumível a grande escala. Temos o fado, agora, temos de fazer o resto, pelos outros estilos também”, sublinhou Fernando Daniel.

Veja aqui a rubrica completa.