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Fátima Lopes: “Senti a necessidade de fazer uma coisa assim porque precisava de me desafiar também”

“Estou numa fase da minha vida em que gosto muito de arriscar, apetece-me fazer coisas novas!"

Ana Ramos
5 min leitura
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Fátima Lopes venceu “A Máscara”, da SIC, e esteve, esta segunda-feira, na “Casa Feliz” para falar sobre este desafio.

“Eu acho que senti a necessidade de fazer uma coisa assim, porque precisava de me desafiar também um bocado e eu sei que as pessoas sabem a minha capacidade e a minha competência, mas eu também gostava que as pessoas vissem que eu também sou capaz de ser isto”, confessou a apresentadora.

“Eu sou uma pessoa muito divertida nos bastidores, sou brincalhona, sou bem-disposta, raramente estou zangada com as coisas ou com a vida, mas acho que eles não me imaginavam capaz de sair tanto da zona de conforto e para uma coisa completamente fora”, continuou Fátima Lopes.

“Estou numa fase da minha vida em que gosto muito de arriscar, apetece-me fazer coisas novas, apetece-me fazer coisas diferentes! Mas mesmo fora da máscara do Castor eu tenho vontade disso, tenho vontade de fazer outras coisas, de experimentar… e, quando, às vezes, alguém vem assim com uma ideia um bocadinho diferente, eu digo ‘por que não?’… A menos que não goste. Não gosto, não vou fazer, mas, se é uma coisa que com trabalho e empenho eu posso eventualmente fazer bem, por que não? Se fizer mal, corrijo, também não vem daí mal ao mundo”, refletiu Fátima Lopes.

“Isto foi, para mim, um exercício de superação que tu não imaginas, porque cada música obrigava-me a ir para um registo diferente, cada coreografia, cada momento e eu, de repente, dei por mim a ir à procura da Fátima capaz de fazer aquilo”, afirmou Fátima Lopes, agradecendo pelo convite a participar no programa.

Fátima Lopes admitiu que se sentiu “a Fátima de criança”: “Eu era muito macaca em criança! Adorava andar sempre a cantar, a dançar sempre para trás e para a frente… depois, fui ficando muito certinha e, de repente, fui buscar outra vez essa miúda assim”.

Após a participação no programa, Fátima Lopes contou que “foi uma experiência incrível”, que “superou” todas as suas expectativas. “Acho que fiz coisas que nunca me passaram pela cabeça, portanto, acima de tudo, foi uma fase de me divertir muito e de me superar, porque foi um exercício de superação brutal para mim”, comentou.

Fátima Lopes referiu que a parte mais difícil foi “conseguir dançar com o fato”: “O meu fato era muito, muito volumoso e eu sou magra, portanto, por mais que eu dançasse dentro do fato, vocês não viam nada”. “Eu tinha de exagerar tudo muito para o meu Castor fazer alguma coisa e isso foi o mais difícil, juntamente com a respiração, porque nós temos só dois orifícios muito pequeninos para entrar o ar e isso é um bocadinho claustrofóbico”, explicou.

Num vídeo publicado nas redes sociais do canal, Fátima Lopes falou sobre a melhor estratégia para enganar os investigadores: “É pensar que nós não somos quem somos, somos outra criatura qualquer e, por isso, temos sempre de pensar ao lado”.

“No meu caso, segui o conselho da minha filha, que me disse desde o início: ‘Mãe, ninguém está à espera que tu estejas lá, primeiro. Ninguém está à espera que tu cantes as músicas que tu vais cantar nem que dances aquilo, por isso, é assim, tu não és a Fátima Lopes, tu és outra criatura muito à frente’”, revelou Fátima Lopes.

“Eu meti isto na cabeça, este conselho da minha filha, portanto, quando eu ia para o palco, eu pensava: ‘Maria de Fátima, tu não és a Maria de Fátima, tu és outra pessoa qualquer’. E, portanto, inventava… e ganhei”, rematou Fátima Lopes.

Veja aqui a conversa.