Alexandre Monteiro, especialista em “decifrar pessoas”, fez uma análise sobre André Ventura, líder do Chega.
O autor do livro “Torne-se um Decifrador de Pessoas” diz que André Ventura “valoriza poder, gosta de ser o centro das atenções, usa o humor, prefere reagir, não gosta de detalhes, quer ser ouvido, gosta mais de falar do que de ouvir, é distraído, impaciente, antecipa o futuro, provoca mudanças radicais e demonstra rebeldia“.
Diz também que o candidato a primeiro-ministro “não gosta de ser pressionado, é racional, mas usa as emoções, não gosta de perder tempo, não pensa muito antes de agir e prefere arrepender-se, quer controlar todas as atividades, só tem uma forma de resolver os problemas (que é a sua), é muito competitivo, gosta de ganhar sempre” e tem uma “necessidade de admiração muito exagerada“.
Alexandre Monteiro explicou ainda que André Ventura “não deixa o outro falar com medo de perder a atenção, adora absorver elogios, quer destacar-se deliberadamente, responder mal quando perde e está mais interessado em chegar à sua solução do que à melhor solução“.
Foi também referido que Ventura tem algumas regras negativas, como responder com raiva quando é contrariado ou não elogiado, sentimentos de superioridade, mentir mais para parecer bem e culpar os outros com frequência.
“Vai à luta, confronta emocionalmente, critica muito o outro, especialmente com explosões emocionais, desvia tema para outras coisas ou temas e adia conversas e usa as emoções para controlar“.
Como medos, Alexandre Monteiro diz que André Ventura “receia não ter a aprovação do grupo“, fica em fúria “quando criticado, corrigido ou desafiado em público” e também quando se lhe diz que “está mal, não sabe ou não percebe“.
O especialista notou ainda que os pronomes mais utilizados por André Ventura são “eu” e “nós”.
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