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Em entrevista para o “Alta Definição”, Jorge Guerreiro confessa: “Pedi um empréstimo de sete mil euros”

"Cheguei a estar no meu camarim, olhar à minha volta e sentir-me a pessoa mais infeliz do mundo", afirmou Jorge Guerreiro.

A Televisão
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Jorge Guerreiro marcou presença, este sábado, no programa da SIC, “Alta Definição”. O cantor acabou por fazer várias confissões, ao afirmar que para se conseguir lançar na música, teve de pedir um empréstimo ao banco.

Não sou muito confiante do que sou e do trabalho que tenho e às vezes preciso dos outros para me sentir um pouco melhor“, começou por dizer Jorge Guerreiro. “Eu fiz um investimento na minha vida profissional ao pedir um empréstimo. Pedi seis ou sete mil euros. Foi um risco, mas dei eu o passo“, confessou.

Quando lancei o meu trabalho as portas não se abriram logo, depois fui para o festival da canção, o que ajudou. Mesmo assim, até há dois anos era eu que fazia a minha agenda e promovia a minha imagem, era eu que ligava para os programas e que depois ia receber também, fazia tudo“, acrescentou Jorge Guerreiro.

Quando questionado sobre o período de pandemia, o artista afirmou que foi uma fase bastante complicada: “Em 2020 comecei a repensar porque me senti perdido com a pandemia, já ponderava emigrar ou assim. A agenda não mexia. Em 2020 ainda tinha algum dinheiro, e deu para pagar as despesas, mas em 2021 já não dava mais. Pões tudo em causa. Não é fácil não teres previsões de trabalho, não é fácil ver a tua conta a chegar a zero“.

Do que tens saudades?“, questionou Daniel Oliveira.

De levar as coisas de leveza, não quero falhar. Penso sempre que algo vai acontecer num concerto. Tenho bastante medo, cheguei a estar no meu camarim, olhar a minha volta, ver a minha mãe e tudo sempre feliz e eu sentia-me a pessoa mais infeliz do mundo porque achava que ia subir ao palco e que não ia conseguir“, rematou.

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