Já foram comunicadas as medidas de coação dos 12 arguidos da Operação Pretoriana. O Tribunal de Instrução Criminal do Porto decidiu que Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, fica em prisão preventiva, na sequência do pedido feito pelo Ministério Público.
O comunicado foi feito esta quarta-feira, dia 7, uma semana depois de “Macaco” ter sido detido, juntamente com outros onze elementos da claque do Futebol Clube do Porto.
O Tribunal de Instrução Criminal do Portodecretou, também, que Hugo Carneiro, conhecido como “Polaco”, ficará igualmente detido. Já o empresário Vítor Catão foi condenado a prisão domiciliária, com vigilância eletrónica.
Os restantes arguidos ficam em liberdade, mas estão proibidos de contactar entre si, com exceção dos familiares diretos, e estão impedidos de entrar em recintos desportivos. Além disso, seis dos doze arguidos terão de apresentar-se três vezes por semana numa esquadra policial e sempre que o FC Porto jogar.
Os arguidos são condenados pelos crimes de “ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação”.
Recorde-se que a Operação Pretoriano decorre dos acontecimentos da última Assembleia Geral do FC Porto, realizada a 13 de novembro.
