Dalila Carmo foi uma das convidadas desta quarta-feira de Manuel Luís Goucha, na TVI, e falou sobre a solidão.
A atriz explicou que é filha única e que cresceu com os seus avós e a sua mãe. A certa altura quis ter irmãos, mas contou que, depois, habituou-se “a criar um mundismo pessoal”.
“Aliás, é muito complicado depois fazer entrar alguém no nosso mundismo”, comentou o apresentador.
“Isso é verdade e temos de fazer concessões e eu, às vezes, sofro desse problema… Estou a sentir-me apertada… Identificas?”, disse Dalila Carmo, entre risos. “Mas eu já estou há 25 anos com uma pessoa. Mas antes gostei muito também”, afirmou Manuel Luís Goucha.
“É isso e é os espaços, quando é muita gente, eu sinto assim um calor… Ah! Está muita gente! Estreias, inaugurações… há uma parte de mim que deseja voltar para uma montanha, uma cascatinha”, revelou Dalila Carmo.
“Portanto, tu podes estar só nunca sofrendo de solidão?”, quis saber Manuel Luís Goucha. “É, eu sinto-me, de facto, muito bem acompanhada. Eu tenho pessoas à minha volta que são extraordinárias e que me proporcionam essa rede de afetos, esse alicerce e que dizem: ‘Ok, vai, mas nós estamos aqui. Se precisares, apita’”, acrescentou Dalila Carmo.
“Mas tu própria és uma boa companheira, és uma boa companhia?”, perguntou ainda o comunicador. “Eu acho que sou. Às vezes, negligencio um bocadinho e peço perdão às pessoas por isso, porque há alturas em que, de facto, não consigo estar tão atenta. O trabalho engole-me ou, quando depois o trabalho deixa de me engolir, eu preciso de me ir embora e não estou tão presente. Tento estar presente de outra maneira. Mas sou muito leal às pessoas”, admitiu Dalila Carmo.
Veja aqui uma parte da conversa.
