Foi atravĂ©s das redes sociais que Cristina Ferreira deu a sua opiniĂŁo sobre o ensino visto que, esta sexta-feira, se tornou pĂşblico o ‘ranking’ das escolas portuguesas.
“Estas fotos foram tiradas em 2013, na minha escola primária. Hoje, como todos os anos, saiu o ranking das escolas portuguesas, mostrando por nĂşmeros as melhores e as piores. E nĂŁo há nada pior. As escolas nĂŁo sĂŁo nĂşmeros. O que Ă© uma boa escola? Talvez nĂŁo seja fácil responder e cada um de nĂłs tenha uma opiniĂŁo“, começou por escrever Cristina Ferreira.
“Fala uma aluna de escola pĂşblica, professora de escola pĂşblica e mĂŁe de um aluno de escola pĂşblica. A melhor escola Ă© a que ensina a pensar. Há 12 mais valiosos que 18. O meu filho teve a sorte de ter uma professora de primeiro ciclo que nunca lhe passou um trabalho de casa, dizia que ela Ă© que tinha de ensinar e o trabalho era para ser feito na escola, fora era lazer. Ainda hoje está atenta aos seus meninos. Já passaram muitos anos. Eu dei aulas numa escola considerada difĂcil, pela comunidade envolvente“, explicou no Instagram.
“Tive os alunos mais extraordinários, e nĂŁo era pelas notas. Quem faz as escolas sĂŁo as pessoas. Mudámos todos nos Ăşltimos anos. A escola deve acompanhar essa mudança e adaptar-se ao aluno. A escola deve ser um lugar de entusiasmo e alegria. O resto sĂŁo nĂşmeros. ParabĂ©ns a todos os que, diariamente, tentam fazer da escola um lugar feliz“, rematou Cristina Ferreira.