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Cristina Ferreira reage à morte de Jorge Coelho: “Guardarei o objeto e o gesto…”

Íris Neto
4 min leitura
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Jorge Coelho, antigo ministro, morreu esta quarta-feira, aos 66 anos. Cristina Ferreira já reagiu a esta perda.

Cristina Ferreira já reagiu à morte do político e revelou um presente que este lhe ofereceu num programa de televisão.

Recebi Jorge Coelho num programa de televisão onde generosamente me falou do seu percurso. No final deu-me um presente que evocava o seu novo gosto, uma queijaria, da qual se orgulhava. Guardarei com todo o carinho o objeto e o gesto. Os meus pêsames à família”, referiu no Instagram.

Veja aqui:

Cristina Ferreira Jorge Coelho
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Presidente da República recorda papel de Jorge Coelho

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recordou o “amigo” Jorge Coelho em declarações à SIC Notícias. “Criou laços pessoais que ultrapassavam as barreiras do seu partido e que ultrapassavam os limites daquilo quer era o círculo muito amplo dos seus amigos de sempre e teve uma influência muito grande em momentos importantes da vida nacional”, afirma.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta que, apesar de nunca ter estado no poder, “porque não queria”, esteve sempre tão próximos dos centros de poder que “influenciou a vida do país”.

Marcelo destaca ainda a atitude do político na tragédia de Entre-os-Rios: Fez aquilo que é muito raro em sociedades democráticas e nomeadamente na sociedade portuguesa, pois assumiu em plenitude a responsabilidade política e administrativa por tudo o que se tinha passado. E fê-lo em cima do acontecimento, sem dúvida ou hesitação, e isso os portugueses não esquecem”.

Jorge Coelho nasceu às 21 horas e 30 minutos, filho de Jorge Francisco Almeida Coelho, de 30 anos de Mangualde, Santiago de Cassurrães, e de sua mulher Rosa Sacadura de Almeida, de Mangualde, Mesquitela, de 26 anos, moradores no lugar de Contenças-Gare. neto paterno de Raul de Abrantes Coelho e de sua mulher Isaura de Almeida e neto materno de José Domingos de Almeida e de sua mulher Maria Elisa Sacadura.

Criado em Gare, uma pequena aldeia de Contenças, no concelho de Mangualde, estudou no Colégio de Santa Maria e São José daquela cidade. O avô paterno, Raul de Abrantes Coelho, apoiante do Estado Novo, chegou a integrar as listas da União Nacional.

Estudante de engenharia na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Jorge Coelho militou na extrema-esquerda antes e depois da revolução de 1974-1975. Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, foi um dos militantes fundadores da União Democrática Popular.

Casou civilmente na 10.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, a 22 de Agosto de 1975, com Fortunata Cecília Fernandes da Silva Seixas.

Integrou o Secretariado de Apoio ao Processo Eleitoral (STAPE), que conciliou com os estudos académicos que prosseguiu em Lisboa, na Licenciaturaem Organização e Gestão de Empresas, no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras da Universidade Técnica de Lisboa.

Filiou-se no Partido Socialista em 1982.

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