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Cláudio Ramos confessa estratégia para lidar com ciúmes e gera controvérsia: “Não vive nada, homem”

"Tu não estás a perceber bem o que a psicóloga te diz, eu tenho de traduzir."

Ana Ramos
4 min leitura
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Cláudio Ramos comentou, esta quarta-feira, no “Dois às 10”, da TVI, sobre uma estratégia que utiliza para tentar não sentir ciúmes, mas que gerou alguma controvérsia no estúdio.

O apresentador confessou que sente “ciúmes de toda a gente, ciúmes dos amigos”: “Por isso é que eu não me apego a ninguém, só à minha filha”.

“Tive ciúmes quando a minha ex-mulher começou uma nova relação. A Leonor era relativamente pequena e eu tive ciúmes no sentido de perceber que estava ele num espaço onde eu não estava tanto tempo”, recordou Cláudio Ramos.

“Eu acho que nós temos de operacionalizar melhor o conceito de ciúmes, que não é só ciúmes que o Cláudio tem”, afirmou a psicóloga Vera de Melo. Cláudio Ramos sublinhou que não tem “sentimento de posse”.

“O truque que o psicólogo me dá é eu defender-me no não apego”, disse o comunicador.

“Então, mas isso não pode ser também! Olha, então, nunca te vais apegar a ninguém porque não queres vir a ter ciúmes. Eu tenho de ir às consultas contigo! Tu não estás a perceber bem o que a psicóloga te diz, eu tenho de traduzir”, declarou Cristina Ferreira.

“O Cláudio tem um defeito que é ciumento. Fica com dois que é ciumento e não se apega, portanto, está certo”, ironizou a advogada Sofia Matos.

“Os psicólogos e os terapeutas o que fazem – que são coisas diferentes, à partida – é dar-te as melhores ferramentas que tu tens para conseguires seguir a tua vida e seres feliz”, reparou Cláudio Ramos.

“Então, mas não podes ser feliz se não te apegares às pessoas”, exclamou Cristina Ferreira. “Ai que feliz que eu sou! Tu queres ir? Vai”, clamou Cláudio Ramos. “Não é assim, não! Queres que eu fale?”, provocou a apresentadora. “Estamos a falar de amigos”, salientou o comunicador.

“Não é verdade isso, claro que não! O Cláudio precisa de se apegar”, corrigiu Vera de Melo. “Uma coisa são relações amorosas, outra coisa são relações de amizade, relações laborais”, continuou Cláudio Ramos.

“São quase iguais! Às vezes, é mais difícil deixar ir um amigo do que deixar ir um namorado”, realçou Cristina Ferreira. “Está bem, mas os amigos que tens de verdade… por esses não tens ciúmes”, acrescentou Cláudio Ramos.

“Os meus amigos iam jantar fora e eu pensava: Mas porquê que eu não fui? Eu não queria ir, mas, depois, ficava com raiva de não ter ido”, contou ainda Cláudio Ramos.

“Tu, um dia, dás-te à Ciência. Eu vou dar-me, mas tu também… Tens de ser estudado”, rematou Cristina Ferreira.

“Simplifique a vida”, aconselhou o inspetor-chefe Vítor Marques.

“Mas queres mais simples do que esta? Não tenho cães para não sofrer quando eles morrerem, não tenho gatos para não sofrer quando eles morrerem”, enumerou Cláudio Ramos.

“Não vive nada homem”, concluiu Vera de Melo.

Veja aqui o momento.