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Cláudio Ramos: “Arrumei tudo o que tinha para arrumar, talvez menos a cabeça…”

"Para o ano não prometo tamanho sacrifício...", admitiu Cláudio Ramos.

Joana Aleixo
3 min leitura
Instagram

Cláudio Ramos recorreu às redes sociais para escrever um grande texto ou descreveu como foi a sua passagem de ano. Ao que tudo aponta, o apresentador do “Dois Às 10” escolheu ficar em casa, sozinho.

A imagem define estes dias na perfeição. Arrumei tudo o que tinha para arrumar, talvez menos a cabeça. Mas caixas, gavetas, armários está tudo um brinco. Limpei o sótão e tirei sacos de coisas que me pergunto porque as terei guardado?! Abri envelopes cheios de memórias e quando dei com elas queria fechar para não as encarar, mas depois pensei que o melhor era esvaziar porque senão, de hoje a um ano, iria ver o mesmo e repetir o pensamento“, começou por escrever no Instagram.

Comi muito e exageradamente. Comi mal, mas não me senti mal por isso, foi uma espécie de prémio que dei a mim mesmo, não me perguntem por quê. Achei que merecia. Escrevi todos os objetivos para este ano e enquanto revia os do ano passado percebi que realizei grande parte deles, ver isso é de valor! Na hora certa comi doze passas com uma nota na mão, o rosário na outra e vi da janela foguetes que rebentavam ruas acima“, continuou Cláudio Ramos.

O apresentador explicou que é uma boa companhia para si e que não gosta de confusões: “Não tive a estonteante passagem de ano que todos ambicionam. Eu não aprecio a confusão da data. Estes dias vi séries, filmes, acabei um livro, enrolei-me numa manta gigante que me ofereci no Natal e depois pensei se era realmente aqui que queria ter estado? Talvez sim. Talvez não. Não que eu seja como António Variações, que não sei onde quero estar, mas onde eu queria não podia e não podendo não fingi que queria outro lugar. Não foi a primeira vez que o fiz, aliás, já o fiz muitas vezes. Sou muito boa companhia de mim mesmo, lido bem com isso e com aquilo que não lido, a terapia ajuda a resolver“.

Não pensem que não questiono decisões destas, porque questiono. Mas não há muito a fazer, acho que continuarei a ser assim no próximo ano, mas prometo ter atenção a tudo que há para lá destas quatro paredes que agora tem menos uma prateleira que só ocupava espaço. Para provar a mim mesmo que fui eu que fiz isto, encostei o telefone a uma janela e registei o momento. Se isto é exibição? Pode ser que sim e não será na arte da bricolage“, acrescentou ainda, refletindo.

Que as nossas paredes emocionais em 2024 sejam tão fortes como a minha parede abdominal este ano. Porque para o ano não prometo tamanho sacrifício“, rematou Cláudio Ramos.

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