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Cláudio Alegre: “Custa assim tanto resumirem-se à vossa insignificância e não virem destilar ódio?!”

"O meu grito serviu para o que serviu, serve para o que tiver de servir e só para as pessoas que entendem aquilo que eu estou a passar", disse Cláudio Alegre.

Ana Ramos
5 min leitura
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Cláudio Alegre reagiu, esta terça-feira, nas redes sociais, às críticas que tem recebido após alguns desabafos que tem feito.

“A sério que há uma guerra na minha rede social porque eu simplesmente decidi partilhar que precisava de um espaço para mim, que precisava de encontrar energia, encontrar equilíbrio?! A sério?! A sério que há tipo gente que ainda não percebeu que eu não estou minimamente interessado em merdas, que eu estou numa fase na minha vida em que preciso de paz, preciso de força?!”, questionou o ex-concorrente da “Casa dos Segredos”.

“Custa assim tanto resumirem-se à vossa insignificância e não virem destilar ódio para quem vocês nem sequer conhecem?! Tão simples quanto isso. O meu grito serviu para o que serviu, serve para o que tiver de servir e só para as pessoas que entendem aquilo que eu estou a passar. Só e só isso”, sublinhou Cláudio Alegre.

“Em momento algum eu vim dizer aqui, nas minhas redes sociais, que a Cristiana foi passar férias, que eu não queria saber do meu filho, que a minha mulher não me apoia, que eu não tenho o apoio da minha mãe, que eu não tenho o apoio dos meus amigos. Em momento algum eu vim aqui dizer isso. Vocês resumiram-se a ver o que os blogues escrevem, querem ou não querem fazer notícia para tirar partido de eu ter exposto a minha fragilidade aqui, de eu ter encontrado aqui uma porta para gritar e dizer aquilo que eu sinto”, esclareceu Cláudio Alegre.

“A intenção é eu conseguir e estou a conseguir tirar bastante partido disso, porque não sou só eu a sentir isto, não sou só eu a sentir-me maluco”, continuou.

“Isto é uma coisa que só quem vive e só quem experiencia de certa forma aquilo que eu estou a experienciar e há casos bem piores de pessoas com quem eu tive aqui uma partilha ao longo destes quatro dias. Só quem experiencia isto é que sabe o quanto não é uma coisa que nós ‘pau, hoje acordamos e hoje vai ser um dia maravilhoso’. Isto é algo que nós não conseguimos controlar e está tudo certo em estar tudo mal. Eu simplesmente decidi vir aqui fazer uma partilha”, sublinhou também Cláudio Alegre, referindo que “isto não é de agora” e que este sentimento já dura “há cerca de três anos”.

“Agora, digam-me, eu fiz mal a alguém? Eu matei alguém? Eu ofendi alguém? Digam-me porque eu não estou a perceber o facto de eu ter vindo aqui fazer uma partilha da minha fragilidade, da minha sensibilidade, daquilo que eu tenho estado a viver nestes últimos anos, daquilo que eu tenho estado a sentir. Cada um aceita à sua maneira e a verdade é que com a perda da minha avó, ya, fragilizei-me mais, voltei a ter recaídas. E? Qual é o mal?”, contou Cláudio Alegre.

“Eu tenho de ser obrigado, todos os dias, a vir aqui com uma máscara dizer que está tudo bem?! E porquê? Porque eu fiz uma viagem na semana passada ou há duas semanas e mostrei que estava bem, é isso? Eu tenho de vir aqui fingir uma coisa que eu não sou? Porque eu fiz uma viagem e pode estar tudo bem, eu chego e sinto-me assim, sinto tudo igual e só quem convive com isto de certa forma entende. Mas eu não estou aqui a fazer mal a ninguém, não estou”, descreveu Cláudio Alegre.

“Digam-me, eu tenho de ser de ferro a tempo inteiro? Tenho de esconder as minhas fragilidades? E eu? Onde é que eu fico? Onde é que eu me encaixo?”, perguntou.

“Só quero dizer um obrigado, um obrigado a vocês que sabem que sem querer dei asas à minha fragilidade, partilhei aqui a minha fragilidade, tenho partilhado aqui alguma da minha fragilidade com vocês e vocês são do caraças. É que, sem querer, vocês dão-me uma força do caraças. Tipo, encorajam-me a eu ter vontade de continuar, batalhar, porque eu sei que isto é uma batalha todos os dias e tentar fazer os possíveis e os impossíveis para ser um ser ainda melhor”, agradeceu ainda Cláudio Alegre.

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