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Chefs portugueses desesperam com fecho dos restautantes: “Estamos em agonia!”

Francisco Fontes
2 min leitura
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Em entrevista à ‘TV 7 Dias’, os grandes nomes da cozinha portuguesa revelaram que estão a passar por uma fase de grande aflição.

A pandemia do novo coronavírus está a ter um impacto profundo no setor da restauração. Por uma questão de prevenção, alguns chefs de renome anunciaram o encerramento temporário dos seus restaurantes e lutam pela sobrevivência.

Que o diga Kiko Martins, que não conseguiu esconder a tristeza por tudo o que está a acontecer com os seus negócios. “Isto é uma tragédia. É ver o trabalho de uma vida a ir para o lixo. Sinto-me completamente impotente. Só me apetece chorar. Estou num desespero completo”, confessou.

O chef lamentou, ainda, a postura do Estado perante tudo o que está a acontecer e mostrou-se ciente das dificuldades futuras. “Estou desorientado e gostava que o Estado me ajudasse. (…) A vida não está mesmo nada fácil. Sinto-me a sufocar porque sei que muita gente depende de mim, dos meus negócios”, acrescentou.

Mas não foi só Kiko Martins que manifestou o seu desagrado. Também Ljubomir Stanisic deu um grito de desespero. “Estou numa azáfama muito grande, são tempos muito complicados”, começou por dizer.

O polémico chef admitiu, ainda, estar em agonia e, dirigindo-se a António Costa, suplicou por ajuda do Estado. “Peço em meu nome, em nome da minha empresa, dos meus empregados, da minha família, mas também em nome de todos os chefs de cozinha (…) Estamos em agonia! Estamos impotentes. Não há nada mais que possamos fazer sozinhos!”, pediu Ljubomir.