O cavaleiro João Moura foi condenado, esta quarta-feira, a quatro anos e oito meses de prisão, ficando com pena suspensa, por maus-tratos a animais.
O tribunal deu o arguido como culpado dos crimes de que estava acusado, segundo referem os meios de comunicação nacional.
João Moura terá de se submeter a um plano de ressocialização e a ações de formação, assim como terá de pagar mil euros a cada uma das três associações que recolheram os animais. Além disso, como penas acessórias, o cavaleiro ficou proibido de deter animais de companhia até quase ao final de 2028 e de participar em feiras e mercados nos próximos três anos.
João Moura tinha sido detido no início de 2020, na sua herdade, em Monforte, distrito de Portalegre. Nesse ano, depois de vários galgos se terem soltado e ido parar à estrada, na zona da sua herdade, os militares da GNR entraram na propriedade do cavaleiro e depararam-se com condições fora do normal. Com base nas imagens recolhidas então e na investigação realizada, o Ministério Público tinha imputado ao cavaleiro 18 crimes de maus-tratos.
Na última sessão do julgamento, no Tribunal de Portalegre, João Moura assumiu “uma parte da responsabilidade” pelo sucedido, referindo que estava a passar por uma fase económica “menos boa”.
