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Catarina Siqueira relata perseguição de carro na rua: “Acho que nunca tinha corrido tanto na minha vida”

"Isto é só para vos alertar que anda a acontecer… muito e aconteceu comigo."

Ana Ramos
7 min leitura

Catarina Siqueira relatou, esta sexta-feira, nas redes sociais, uma situação que lhe aconteceu na noite de domingo, na rua, após a gala de aniversário da TVI.

“Eu pensei muito se partilhava aqui com vocês o que se passou no domingo, pensei de que forma é que poderia fazê-lo… Não há forma, na verdade, e cheguei à conclusão que sim, que devo partilhar aquilo que se passa”, começou por dizer a atriz nas stories do Instagram.

“No domingo passado, foi a gala de aniversário da TVI, no Casino do Estoril. Eu sou uma mariquinhas por natureza, desconfio sempre quando ando sozinha na rua, à noite, principalmente, e naquela noite, não sei o que é que me passou pela cabeça e não pensei sequer. Vinha distraída, vinha a pensar noutras coisas e, portanto, nem me passou pela cabeça que o caminho do Casino do Estoril até ao carro, a um domingo, à meia-noite e tal, sozinha, podia, de facto, ser perigoso. Não pensei nisso”, recordou Catarina Siqueira.

Catarina Siqueira referiu que têm “havido por aí muitas histórias e ouve-se falar de muita coisa em relação aos TVDE’s da vida, aos condutores de TVDE”: “Aquilo que acontece é que nós sentimo-nos cada vez menos seguros. Eu tenho ouvido muitas histórias, graças a Deus, nenhuma demasiado perto, mas, no domingo, aconteceu comigo”.

“Eu estava a ir do Casino até ao hotel onde tinha o carro estacionado. Eu estive-me a arranjar num hotel antes da gala e deixei o carro no parque do hotel. (…) Era um hotel bem lá em baixo, quase perto da marginal. E eu fui a pé, descer a rua do casino, tranquila. Passou um carro por mim, eu espreitei, desconfiada e tal, mas o carro passou na boa. Passado um minuto, começo a ver outro carro a aproximar-se”, contou Catarina Siqueira, referindo que “não havia ninguém na rua, não passavam carros”.

“Há pouco movimento, portanto, claro que estamos mais suscetíveis a que possa acontecer alguma coisa, mas, a mim, nem me passava pela cabeça. Inclusive, estive uma certa parte do caminho ao telefone, por chamada de vídeo, com uma amiga e depois acabei por desligar e foi aí que acabou por acontecer tudo. O tudo que, graças a Deus, acabou por não ser nada, mas que podia ter sido muita coisa”, disse Catarina Siqueira.

“Passou um carro por mim e eu percebi que, à medida que se aproximava de mim, foi reduzindo a velocidade. Eu olhei, pelo canto do olho, percebi o que podia estar à acontecer. Portanto, era mais um desses TVDE’s perigosos – porque existem e são perigosos -, a tirar-me as medidas. O carro avança, eu acelerei o passo e começo a perceber que o carro para e começa a fazer marcha atrás”, continuou Catarina Siqueira.

“Assim que o carro começa a fazer marcha-atrás, eu corri. Eu acho que nunca tinha corrido tanto na minha vida”, descreveu, referindo que já vinha descalça.

“Consegui chegar à rua que era uma perpendicular à rua onde se entra para o parque do hotel, só que o parque do hotel onde eu estava fica numa espécie de um beco, uma rua muito estreitinha, e onde é o parque não tem saída, mas eu não tinha outra hipótese. Eu tive de fugir para o sítio onde eu ia porque era onde eu tinha o meu carro, era onde eu sabia que existia uma campainha de acesso direto ao hotel e era a minha única escapatória possível. Ou isso ou entrar para dentro dos jardins do casino, que também não sabia o que é que podia acontecer, que o homem decidisse sair do carro e ir atrás de mim para dentro dos jardins, onde também não existia ninguém e estava tudo às escuras”, declarou Catarina Siqueira.

“Naquela fração de segundos, eu escolhi ir para a rua que me era familiar, porque era de onde eu tinha vindo e eu sabia que havia ali uma campainha de acesso à receção do hotel, que era a porta ao lado do parque de estacionamento”, acrescentou Catarina Siqueira, descrevendo que a porta da garagem é “daquelas grandes que abre muito devagarinho e fecha igualmente devagar”.

“O meu primeiro impulso foi agarrar-me à campainha do hotel, como se estivesse presa à minha vida, tipo louca. Enquanto estava agarrada à campainha do hotel, vi as luzes do carro a entrar no beco onde eu estava, o carro a aproximar-se de mim e a parar, a olhar para mim e, assim que o homem chega ao pé de mim, abrem-me a porta. Portanto, eu tive uma sorte do caraças”, sublinhou Catarina Siqueira.

“Claro que o pânico não passa por ali porque, a seguir, temos uma porta de uma garagem que abre muito devagarinho, que fecha muito devagarinho… Entrei em pânico a achar que eu podia, assim que eu saísse da garagem, se o homem estivesse ali de frente para mim dentro do carro, eu não ia conseguir sair dali na mesma”, afirmou Catarina Siqueira, confessando que não teve “o discernimento de pedir ajuda a ninguém do hotel”.

“Assim que me abriram a porta, entrei, mas deixei a porta encostada, de maneira a ver se ele ficava ou se ia embora. Assim que vi o carro a ir embora, saí logo da porta e agarrei-me ao botão da garagem. Entrei na garagem, atirei com os sapatos para dentro do carro, vim a conduzir descalça até Lisboa… não queria saber, eu só queria sair dali o mais depressa possível”, comentou Catarina Siqueira.

“Portanto, isto é só para vos alertar que anda a acontecer… muito e aconteceu comigo. Graças a Deus, não aconteceu nada, mas podia ter corrido mal, portanto, estejam atentos”, rematou Catarina Siqueira.

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